Santa Casa de Alegrete tem todos leitos destinados a pacientes com Covid-19 ocupados

Santa Casa de Alegrete tem todos leitos destinados a pacientes com Covid-19 ocupados

Instituição emitiu nota pedindo que a população redobre os cuidados

Fred Marcovici

Leitos extras que foram criados para o combate ao novo coronavírus já foram todos ocupados

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A Irmandade da Santa Casa de Caridade de Alegrete, na Fronteira-Oeste do RS, divulgou nota alertando para a ocupação total dos leitos destinados a Covid-19. Conforme o documento, a instituição criou a ala Covid-19 contando com nove leitos, o Hospital de Campanha com outros 30 e a UTI-Covid com capacidade de 10 leitos. Ainda de acordo com a nota, o conjunto de medidas, naquele momento, davam conta da demanda com eventuais lotações no limite. Agora, no entanto, com a chamada segunda onda, os leitos disponibilizados alcançaram 100% da capacidade máxima. Assim, como medida de emergência e por iniciativa da administração do hospital, foram incrementados quatro novos leitos provisórios na UTI-Covid e outros 24 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ainda assim, no momento, a ampliação também se encontra com a segunda capacidade em 100% de utilização.

“Foram criados 28 leitos entre UTI e UPA com suporte ventilatório e todos foram ocupados”, alerta a Irmandade. “A capacidade pôde ser ampliada por conta da realocação de equipamentos de diversas áreas da Santa Casa como UTI-Neonatal, Ambulatório e Sala Vermelha, além da própria UPA que possuía os equipamentos para o seu uso, e que serviam para absorver a demanda com esse sobressalto. Logo, com a situação calamitosa em questão a Santa Casa, atuando há um ano na luta contra o coronavírus, comunica a atual situação de leitos ora existentes e quanto o aumento da demanda, destacando o esgotamento das equipes que têm trabalhado arduamente para prestar o melhor atendimento. Desta forma suplica à população que redobre os cuidados com a higienização, que evitem aglomerações, que usem máscara facial de proteção e somente saiam de casa quando estritamente necessário, tudo em virtude da possibilidade do colapso nos atendimentos pelo hospital”, concluem os dirigentes da instituição.


Correio do Povo
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