Santa Cruz do Sul comemora os 170 anos de imigração alemã

Santa Cruz do Sul comemora os 170 anos de imigração alemã

Haverá programação especial, com a participação do cônsul da República Federal da Alemanha no Rio Grande do Sul

Otto Tesche

Prédio da antiga cooperativa, em Linha Santa Cruz, onde se desenvolverá parte da programação festiva

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Os festejos pelos 170 anos da imigração alemã, em Santa Cruz do Sul, têm o ponto alto nesta quinta-feira, data da chegada dos primeiros colonizadores ao atual município. Diversos eventos comemorativos começaram em 22 de setembro e se estenderão até hoje, quando haverá programação especial, com a participação de autoridades e o cônsul da República Federal da Alemanha no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, Michael Serra.

A fundação da Colônia Santa Cruz ocorreu em 1847, pelo governo do Estado Riograndense, para o assentamento de famílias provenientes de terras germânicas. A inciativa marcou o início da segunda fase de imigração no Estado. As primeiras famílias chegaram em 19 de dezembro de 1849 e foram assentadas na área denominada na época de Alte Pikade, hoje bairro Linha Santa Cruz.

As atividades nesta quinta-feira começam às 11h45min, com apresentações junto ao Trevo Fritz e Frida, no viaduto da RSC 287. No mesmo local haverá, às 13h, recepção ao cônsul da República Federal da Alemanha, Michael Serra. Às 13h15min será servido um almoço na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) para autoridades convidadas. E às 15 horas haverá visitação à empresa Excelsior Alimentos S/A.

A programação seguirá, às 17 horas, em Linha Santa Cruz, junto à antiga cooperativa, com o descerramento da placa alusiva aos 170 anos e o plantio de uma muda de carvalho ao lado do antigo prédio, na frente do posto policial. Também neste horário, haverá o lançamento do projeto forno da imigração comunitário. No período da noite, às 20h, haverá culto ecumênico na Igreja Católica Três Mártires, de Linha Santa Cruz. E às 21h30 o jornalista e escritor Benno Bernardo Kist lançará seu livro “Carl 7 Ciss – Crônicas da Colônia Alemã”, no pavilhão da comunidade, junto à Igreja.


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