Seminário na Câmara de Vereadores debate tratamento e prevenção de doenças reumáticas

Seminário na Câmara de Vereadores debate tratamento e prevenção de doenças reumáticas

No evento, foi anunciada a intenção de colocar em prática em 2024 o Ambulatório da Dor, no Centro de Saúde IAPI

Rodrigo Thiel

Evento na Câmara de Vereadores contou com a participação de profissionais da área da saúde e pacientes diagnosticados com doenças reumáticas

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A Câmara de Vereadores, através da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam), realizou nesta sexta-feira o Seminário de Conscientização das Doenças Reumáticas. Durante a ação, foi anunciada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a intenção de abertura do Ambulatório da Dor em 2024. O evento foi em alusão ao Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo, que é celebrado no dia 30 de outubro.

Durante a abertura do evento, o médico e diretor de Atenção Ambulatorial Hospitalar da SMS, Favio Tellis, anunciou a intenção de colocar em prática o Ambulatório da Dor, um espaço para atender pacientes com dores crônicas, ainda em 2024. De acordo com a pasta, o ambulatório ficará no Centro de Saúde IAPI.

O vereador José Freitas, presidente da Cosmam, ressaltou a importância de discutir o tema e de capacitar profissionais para atender aos pacientes diagnosticados com doenças reumáticas. “É importante discutir políticas públicas sobre o tema. A pessoa diagnosticada precisa ser atendida do início ao fim. Ter o medicamento, ter o tratamento adequado e, principalmente, o diagnóstico. Temos muito o que discutir para aprimorar isso dentro da rede saúde”.

O encontro contou com a presença de profissionais da área da saúde e também de pacientes diagnosticados com doenças reumáticas. Cláudia Lisboa é um destes exemplos. Ela é uma das coordenadoras do Grupo Mulheres de Fibra e tem fibromialgia desde os 40 anos.

“A gente tenta se ajudar uma a outra, porque nem todos têm acesso ao tratamento adequado. Tem dias que tu não consegue movimentar o teu braço, não consegue pentear o cabelo. Minha maior dor é de não acompanhar meu filho. Eu descobri a minha doença porque conseguia segurar meu filho pra dar de mamar. Até hoje eu dependo do meu marido e agora do meu filho com 13 anos”.


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