Sol aparece e RS seguirá com calor, mas chuva irregular atinge todas as regiões neste sábado

Sol aparece e RS seguirá com calor, mas chuva irregular atinge todas as regiões neste sábado

Máximas voltam a superar os 30ºC na maioria das localidades

MetSul

Guarda-chuva será acessório do fim de semana

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O sol aparece em todas as regiões do Rio Grande do Sul neste sábado, porém vão ocorrer momentos de maior nebulosidade à medida que o aquecimento forma nuvens. Será outro dia de forte calor como a sexta-feira. Com a alta temperatura, áreas de instabilidade se formam e vão trazer chuva irregular para todas as regiões.

Já chove entre a madrugada e de manhã em alguns locais, mas a instabilidade cresce muito a partir da tarde com o aquecimento diurno. Pontos isolados do estado devem ter registro de chuva forte a torrencial hoje e com risco de alguns temporais localizados de vento forte e granizo.

As mínimas rondam os 17ºC em São José dos Ausentes e os 20ºC em Passo Fundo. As máximas, por sua vez, podem chegar a 32ºC em Uruguaiana e 33ºC em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 23ºC e 31ºC.

O noticiário do tempo nesta semana foi dominado por notícias de chuva extrema a excepcional em Santa Catarina e no Paraná. Chuva intensa que atinge também áreas da Região Sudeste com temporais e alagamentos em estados como São Paulo e Espírito Santo.

No Rio Grande do Sul, entretanto, a realidade é muito distinta. Avolumam-se as mensagens nas redes sociais da MetSul de produtores do interior gaúcho extremamente preocupados com a falta de chuva mais abundante ou frequente aqui no estado.

A chuva em novembro no Rio Grande do Sul ficou abaixo da média em quase todos os municípios do estado. Embora em algumas cidades tenha chovido mais de 100 mm, o que é um volume razoável, como foram os casos de São Luiz Gonzaga (106 mm) ou Campo Bom (107 mm), na maior parte das localidades gaúchas a chuva ficou apenas entre 30% e 50% da média do mês. Muitos municípios da Metade Sul e do Noroeste, por exemplo, não atingiram em novembro a marca de 50 mm.

Sob La Niña pelo terceiro fim de ano seguido, a MetSul antecipava desde agosto em boletins que o milho poderia sofrer no final do ano com precipitações irregulares com perda de produtividade e até quebra na produção.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895