Supermercados já venderam 80% dos estoques de ovos de chocolate

Supermercados já venderam 80% dos estoques de ovos de chocolate

Conforme a Agas, pelo menos 1 milhão de unidades foram vendidas até sexta-feira

Felipe Samuel

Muitos consumidores optaram por presentear as crianças com caixas de bombons

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A grande procura por ovos de chocolate nesta Páscoa já reflete em boas vendas para o comércio este ano. Durante a semana, o público lotou supermercados em busca de caixas de bombons e barras de chocolate. Por conta da demanda, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) destaca que até a Sexta-Feira Santa os supermercados gaúchos venderam 80% dos estoques de ovos de chocolate, que totalizam 1 milhão de unidades vendidas no Rio Grande do Sul. E mais 5 milhões de caixas de bombons foram comercializadas. 

Diante desse cenário, quem deixou para adquirir os produtos neste fim de semana pode enfrentar dificuldades. Além do incremento das vendas de chocolate, o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, informa que a comercialização de pescados apresentou crescimento em relação ao ano passado. “Isso demonstra que o espírito de fé e religiosidade dos consumidores continua, já que tivemos um incremento de 20% na venda de pescados em função da diversidade de preços e pescados. As pessoas foram às compras buscando o peixe de sua preferência”, explica. 

Para Cesa Longo, os resultados demonstram que o fim da pandemia permite que a população retome hábitos tradicionais de confraternização em família. “Neste sábado, o item mais vendido será a caixa de bombom, demonstrando que as pessoas querem se presentear”, projeta. Os resultados de vendas também devem ser impulsionados no fim de semana. “Teremos churrasco do domingo de Páscoa com a expectativa de ampliarmos essas comemorações, incrementando a venda de carnes e bebidas e consolidando o evento de Páscoa comercialmente”, afirma.

Mesmo com os preços elevados dos produtos de Páscoa, Cesa Longo ressalta que muita gente optou por presentear as crianças com produtos mais baratos e que cabem no orçamento. “Cada vez mais as crianças têm hábitos de consumo consciente, sabendo da dificuldade de renda das famílias, 'negociando' a compra de um ovo de acordo com a disponibilidade de renda”, observa.

 


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