Taquara utilizará drone no combate ao mosquito Aedes aegypti

Taquara utilizará drone no combate ao mosquito Aedes aegypti

Será realizado um trabalho específico de 90 dias com o apoio e suporte da Defesa Civil

Stephany Sander

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Em um trabalho integrado entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Defesa Civil de Taquara, iniciaram nesta segunda-feira as ações direcionadas ao enfrentamento e prevenção ao mosquito Aedes aegypti, disseminador de doenças como dengue, chikungunya, febre amarela, zikavírus, entre outras.

De acordo com a secretária de Saúde, Ana Maria Rodrigues, além do Plano Municipal de Combate à Dengue 2021, será feito um trabalho específico de 90 dias com o apoio e suporte da Defesa Civil. "É uma ação muito importante porque envolverá um sistema de geoprocessamento, a utilização de satélites e de drones”, menciona.

Dentre as ações previstas estão o levantamento de índice, com visitas diárias peridomiciliares (em que se examina frente, lados e fundos dos terrenos), pelos agentes de endemia nos bairros e localidades do município; pesquisas em pontos estratégicos realizadas a cada 15 dias por agentes sanitários, com a coleta de larvas; trabalho de conscientização com a distribuição de folders em locais direcionados como em drives-thru; manutenção e limpeza de áreas públicas com mutirões e recolhimento de inservíveis.

Será feito também o segundo levantamento entomológico (LIRAa) até o dia 30 de junho, juntamente com o resumo semanal no Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue (SisPNCD), desenvolvido pelo Ministério da Saúde, que é o módulo de digitação de dados das fichas de campo do Programa Nacional de Controle da Dengue.

Por meio dele, o município digita os dados coletados no trabalho de campo, e os envia à base central, onde poderão ser acessados e monitorados por relatórios. “Na parte da Defesa Civil, vamos mapear piscinas, terrenos baldios e cemitérios com a otimização de imagens de satélite que foram atualizados em outubro do ano passado.

A prefeitura está em negociação para adquirir um drone também, mas por enquanto temos parceiros que darão este apoio em caso de residências que não permitirem a entrada dos agentes”, salienta o coordenador de Defesa Civil, Matheus Modler. A intenção, segundo ele, é utilizar imagens de satélites para identificar residências que têm piscinas e aquelas que não permitirem a entrada será utilizado drone para fazer a vistoria.


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