Termo aditivo garante conclusão de 3,9 mil moradias do Minha Casa Minha Vida

Termo aditivo garante conclusão de 3,9 mil moradias do Minha Casa Minha Vida

Repasse de R$ 6,7 milhões vai garantir a conclusão de 3.951 unidades habitacionais

Felipe Samuel

No total, 18 cooperativas receberão os recursos para realizar obras

publicidade

O sonho da casa própria se transformará em realidade para 4 mil famílias gaúchas. Isso porque o governo do Estado assinou nesta sexta-feira, na Capital, o primeiro aditivo ao termo de acordo e compromisso com a Caixa Econômica Federal (CEF), que possibilitará o repasse de R$ 6,7 milhões para a conclusão de 3.951 unidades habitacionais em sete municípios gaúchos. As residências são provenientes do Minha Casa Minha Vida Entidades, modalidade em que as famílias estão organizadas de forma associativa em cooperativas e associações para a construção das casas.

No total, 18 cooperativas receberão os recursos para realizar obras em Campo Bom (314 unidades), Gravataí (50), Nova Santa Rita (179), Pelotas (238), Porto Alegre (890), Rio Grande (1.434) e Viamão (846). A maioria das unidades está com mais de 95% das obras finalizadas. Coordenador do Fórum de Entidades de Gestores Públicos do RS, Gilmar Avila afirmou que os empreendimentos construídos por cooperativas têm inadimplência e evasão menores. “As unidades habitacionais são maiores e produzem muito mais habitações de qualidade para as famílias”, comparou.

Avila ressaltou o trabalho social realizado pelas cooperativas para preparar as famílias para morar nas novas residências. A gente garante que eles sejam partícipes desse processo e que eles não vão vender ou alugar”, ressaltou. Segundo Avila, o próximo passo será buscar áreas de construção próximas de centros urbanos e com melhor infraestrutura. “Dessa forma, o Poder Público não precisa construir escola e postos de saúde mais longe”, sustentou. O secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Fabrício Peruchin afirmou que o termo aditivo permite a liberação imediata dos valores.

Conforme Peruchin, os municípios beneficiados aguardavam a retomada das obras desde 2014. “O dinheiro do governo do Estado mais o valor que a Caixa tem para complementar serão suficientes para concluir as obras 100%, sem nenhum tipo de aumento dos valores”, afirmou. O superintendente de Rede da CEF, Ricardo Bier Troglio, destacou a importância da construção de moradias para famílias de renda menor. “É o segmento que estava desassistido pelas últimas políticas públicas”, afirmou.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895