TJRS lança e-book para incentivar adoção tardia

O nome da obra é “#nunca é tarde para se encontrar”, sensação sentida quase como um uníssono por várias famílias, não só gaúchas. Gente como Renato e Leiliane Reis Falcade que, após quatro tentativas e verem seus filhos partirem antes do parto, relataram que se tornaram “grávidos do coração”. Ganharam, então, a filha Saionara, então com 15 anos, em 2019, depois de participarem do Aplicativo Adocão, de Busca Ativa do Tribunal de Justiça do RS (TJRS). É uma das iniciativas do órgão, que lançou, nesta segunda-feira, o e-book que conta esta e outras histórias para incentivar as famílias a optarem pela adoção tardia, de crianças com mais de 7 anos e adolescentes.

Segundo o titular da Coordenadoria da Infância e Juventude do Rio Grande do Sul (CIJ) do TJRS, juiz-corregedor Luís Antônio de Abreu Johnson, o Estado conta com aproximadamente 345 crianças e adolescentes disponíveis para adoção no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e em torno de 3.364 habilitados disponíveis. “Dados recentes informam que as crianças e adolescentes que permanecem disponíveis no SNA fazem parte de perfis específicos, como grupos de irmãos (80,5%), crianças acima dos 10 anos (92,4%) e/ou com síndromes ou deficiências (23,6%). Mas, historicamente, o perfil requerido pelos pretendentes é para crianças até 10 anos”, salientou o magistrado.

Para o corregedor-geral da Justiça, desembargador Giovanni Conti, “um dos objetivos é buscar novos lares a essas crianças, que é fundamental à formação do caráter do ser humano e estar junto de uma família”. O livro estimula à participação em algum dos projetos do Tribunal, como o Busca-Se(R), Aplicativo Adoção, Adote um Destino, Adote um Pequeno Torcedor, tchê!, Pós-Adoção e Dia do Encontro.

O e-book pode ser conferido e está disponível para download gratuitamente no site https://www.tjrs.jus.br/novo/cij/.