Trecho 2 da orla segue concentrando maioria do lixo proveniente do Guaíba, em Porto Alegre
DMLU afirma que trabalhos de limpeza estão concentrados em áreas de melhor acesso
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A elevação do Guaíba e o posterior recuo seguem provocando acúmulo de lixo hoje pela manhã em diversos pontos da orla da Capital, especialmente no trecho 2. Funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) continuavam realizando varrições em pontos como a zona Sul, buscando eliminar resíduos orgânicos e plásticos que enchem as margens há alguns dias. O excesso de materiais, recicláveis ou não, ocorreu ainda que o vento tenha soprado na manhã de hoje no quadrante oeste, no sentido contrário do continente.
No trecho 1, junto à Usina do Gasômetro, na área central, havia menos lixo, enquanto o montante mais significativo foi registrado junto às quadras esportivas. Nesta terça, também não há a ventania de ontem, que trazia ainda mais resíduos para a terra. A régua do Cais Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre, alcançou o máximo de 2,67 metros, depois de subir 15 centímetros em apenas seis horas durante a madrugada, e depois disto apresentou tendência de estabilidade e queda.
O índice alcançado no último dia 14 foi 2,70 metros, em que o Guaíba alcançou as estruturas montadas na orla. Segue o alerta da Defesa Civil Municipal quanto a chuvas volumosas e inundações em áreas ribeirinhas, porém, na área urbana da cidade, não houve ocorrências relevantes relacionadas à chuva, segundo o monitoramento de órgãos como o Centro Integrado de Comando de Porto Alegre (Ceic), Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Smsurb).
O DMLU havia informado anteriormente que espera as águas do Guaíba baixarem para concentrar a limpeza em áreas ainda não contempladas, como o trecho 2. Embora haja equipes fixas neste local, além de junto ao Anfiteatro Pôr do Sol, no trecho 3 e próximo à Fundação Iberê Camargo, não serão priorizadas no momento as áreas da orla onde o curso d’água está alto e em que o acesso está comprometido. “Para uma limpeza mais completa o nível do Guaíba precisará baixar mais”, observou o departamento.
