Trecho da BR 293 ainda não tem nada de liberação em Hulha Negra

Trecho da BR 293 ainda não tem nada de liberação em Hulha Negra

Pavimento cedeu no local após começo das obras e escavação da pista

Angélica Silveira

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ainda não deu um prazo para a liberação do trânsito no km 151 da BR 293. O trecho sofre interdição total desde o último dia 24, quando começaram as obras e escavação da pista, em razão do pavimento ter cedido.

“Não há previsão de liberação do trânsito no local. Técnicos da autarquia trabalham na implantação de um desvio ao lado do trecho bloqueado”, garante a autarquia em nota.

Enquanto isto não ocorre, como rota alternativa, para quem se desloca de Pelotas a Bagé/Santana do Livramento, a orientação é utilizar a BR 392, passando por Canguçu/ Santana da Boa Vista e depois acessar a BR 153 em Caçapava do Sul. Para quem se desloca de Bagé para Pelotas a orientação é acessar a BR 153 em Bagé e seguir até Caçapava do Sul, ingressando na BR 392.

Pela falta de um prazo para obra, nesta semana foi realizado um protesto nas duas cidades. Por duas horas, o acesso a zona urbana de Hulha Negra pelo pórtico e a entrada da estrada da Serra da Hulha foram bloqueados. Sendo permitido somente o acesso de ambulâncias. Com a obra na BR, o trânsito está sendo desviado em Hulha Negra.

Com isto, diariamente o fluxo de veículos pequenos ultrapassa 1,2 mil carros e a quantidade de caminhões, carretas, bitrem e rodotrem (veículos com pesagem entre 15 e 80 mil quilos) que utilizam as vias diariamente somam mais de 500, enquanto que antes da obra era no máximo 10 veículos de grande porte que circulavam diariamente na cidade.

O prefeito de Hulha Negra, Renato Machado, diz que o DNIT nunca os procurou para dizer que em função do bloqueio da BR, o trânsito seria desviado por dentro das cidades. “Quem está perdendo é a população. Infelizmente, este aumento de trânsito não era esperado e nem estamos preparados para suportar esta quantidade de veículos. O trânsito inesperado está destruindo nossas estradas e nossa pavimentação”, lamenta.


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