TRT4 inaugura instalações de serviço de conciliação e mediação

TRT4 inaugura instalações de serviço de conciliação e mediação

Solenidade marcou a abertura da 7ª Semana Nacional de Conciliação Trabalhista

Felipe Samuel

Desembargadora Luciane Cardoso Barzotto coordena os trabalhos e a política de conciliação no TRT-4

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A inauguração das instalações do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSCs), na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT 4), nesta segunda-feira, em Porto Alegre, marcou a abertura da 7ª Semana Nacional de Conciliação Trabalhista. Com o tema “A um passo da solução”, a iniciativa tem o objetivo de implementar medidas para proporcionar maior celeridade aos processos trabalhistas, aprimorar os meios consensuais de resolução de conflito e reforçar a cultura da paz.

Coordenadora dos trabalhos e da política de conciliação no TRT- 4, a desembargadora Luciane Cardoso Barzotto afirma que a inauguração do espaço na sede da instituição demonstra para a sociedade o quanto é importante as partes terem essa abertura para negociação. “E o quanto é importante elas poderem resolver as suas demandas de uma forma concertada, com a presença do juiz, porque as conciliações na Justiça do Trabalho”, destaca. Para Luciane, durante a semana, os tribunais vão realizar um mutirão para nacional para tentar solucionar conflitos.

“Os tribunais se empenham e fazem uma espécie de competição positiva para elevar o grau de conciliação em cada regional”, resume. Desde o início da semana, ela garante que muita gente já está pedindo pauta de conciliação. “Atendi advogados pedindo se ainda era possível incluir processos. Instruí os colegas para que pautem esses processos”, afirma, lembrando que existem mil processos na pauta do TRT4. “Se a gente atingir de 70% a 80% de conciliação, seria o ideal, mas sabemos que uma conciliação depende de vários fatores”, observa.

O presidente do TRT4, desembargador Francisco Rossal de Araújo, afirma que a 7ª Semana Nacional de Conciliação Trabalhista serve para mostrar à população que é possível resolver seus problemas pela via do diálogo. “Se a Justiça do Trabalho tiver que ser chamada a decidir, se as partes não chegarem a acordo, vamos decidir, somos juízes, temos preparo, vamos respeitar o devido processo legal e dar decisões, mas é muito melhor que as partes encontrem a sua própria solução. E a forma de solucionar conflitos mais eficiente que existe é a conciliação”, avalia.

Conforme Araújo, o Rio Grande do Sul mais uma vez desponta como um tribunal que “acredita, confia e investe” na solução negociada dos conflitos. Ele destaca a importância da inauguração de um local de atendimento à população. É um espaço nobre na porta de entrada da nossa casa. É exatamente para passar a ideia de que arquitetonicamente também a conciliação está nas nossas prioridades. A população aqui vai ser bem acolhida. São instalações muito austeras, mas confortáveis. É um espaço de diálogo social”, completa.

 


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