Vítimas do acidente na BR 386 são sepultadas em Constantina, no Norte do RS

Vítimas do acidente na BR 386 são sepultadas em Constantina, no Norte do RS

Momento foi marcado por tristeza e comoção

Agostinho Piovesan

Momento foi marcado por tristeza e comoção

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As sete vítimas do acidente entre um caminhão e uma van, na BR 386, ocorrido na manhã de segunda-feira, foram sepultadas nesta terça-feira, 5, após velórios realizados em quatro pontos diferentes do município de Constantina. O clima era de muita tristeza e comoção.

Os velórios dos mortos iniciou na noite de segunda-feira, 4, no Salão Comunitário do bairro São Roque, na Capela Mortuária de Constantina Igreja Evangélica Assembleia de Deus e no Salão da Comunidade de São Marcos Alto, este no interior do município.

Com a presença de familiares e amigos foram sepultados Magno Zanella, 48 anos, Wilson Ramos, 67 anos, Adazila de Oliveira Ramos, 64 anos, Ana Bruna Cavalheiro da Silva, 31 anos, Helena Vitória da Silva Rodrigues, dois meses, Geni Emília dos Santos, 50 anos, e Silvana Remonti Zenatti, 41 anos.

Cultos e orações marcaram o período dos velórios.

Agricultor escapou da morte 

O agricultor Moacir Castaman, de 68 anos, era para estar na van que se envolveu no acidente e provocou a morte de sete pessoas na manhã desta segunda-feira, 4. Ele iria a Jaboticaba, onde realizaria exames relacionados a um problema na pele. No entanto, se atrasou e perdeu a hora do embarque.

“Acordei era 1h da manhã, e resolvi voltar a dormir, pois era muito tempo de espera para sair de casa. Quando acordei novamente já eram 6h30, o horário que o transporte deveria sair”, disse ele. Mesmo assim, Moacir foi até o posto de saúde. Ele chegou pouco depois das 7h e recebeu a informação sobre o acidente. “Minha família ficou em choque, pois todos pensavam que eu estava na van, pois eu era o primeiro da lista. Minha irmã me ligou de Chapecó, e eu falei para ela que não estava na van, só então ela me alertou para avisar o restante dos familiares”, disse.

Ele informou que antes de retornar para casa, distante 15 quilômetros do Posto de Saúde, ligou para uma vizinha, para avisar que ele estava bem. Ela então foi até a propriedade rural de Moacir para avisar a esposa dele. Ao chegar em casa, a esposa estava emocionada. “Pensei que você tinha morrido, mas voltou para casa vivo”, disse.


Correio do Povo
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