Veículos de tração animal são proibidos no Centro de São Leopoldo

Veículos de tração animal são proibidos no Centro de São Leopoldo

Medida passou a valer neste domingo

Stephany Sander

Até o momento, 17 equinos foram atendidos pela secretaria em situação de abandono e maus-tratos

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Passou a valer em São Leopoldo, a lei municipal que faz parte do Programa de Redução Gradativa do Número de Veículos de Tração Animal. Em reunião na tarde de sexta-feira, o titular da Secretaria Municipal de Proteção Animal (Sempa), Walter Verbist, tratou sobre a fiscalização dos veículos de tração animal, que já iniciou neste domingo. O objetivo do programa, é mapear a quantidade de carroças e condutores na cidade para reduzir o número deste tipo de condução gradativamente até julho de 2022, data onde fica estabelecida a proibição definitiva desses veículos.

Segundo o diretor-geral da Guarda Civil Municipal (GCM), José Carlos Pedrozo, está proibido o trânsito de carroças e charretes no Centro da cidade que abrange o perímetro entre as avenidas João Correa, Mauá, Dom João Becker e a BR 116. “Cabe a Guarda, registrar denúncias recebidas pelo 153 e monitoramento dando ciência ao inspetor interno sobre ela e designar guarnição para o atendimento da ocorrência e supervisionar o cumprimento da ordem de serviço”, explicou Pedrozo.

Ao se depararem com alguma situação de irregularidade, os agentes devem realizar a identificação do condutor, fotografar o animal para futura identificação, escoltar o veículo até fora da área delimitada pela proibição. Em caso de possíveis situações de maus tratos, os guardas devem acionar o Grupamento de Defesa Ambiental (GDA) da GCM, que deve prestar apoio e, se necessário, encaminhar o animal ao local determinado pela Sempa.

De acordo com Verbist, a lei municipal foi um trabalho em equipe, aprovado por unanimidade. Ela atualiza a lei 8.609/2017, prorrogando o fim definitivo da tração animal no município por mais um ano. Portanto, o período se encerra em 1° de julho de 2022. Ele reiterou a divisão da cidade em nove zonas para que as mudanças sejam implementadas gradativamente. “O objetivo disto é fiscalizar de forma eficiente a circulação de carroças nas regiões e prestar o devido suporte às famílias”, concluiu o secretário.

De acordo com a Sempa, até o momento, 17 equinos foram atendidos pela secretaria em situação de abandono e maus-tratos. Cinco deles foram recolhidos, sendo que um acabou sendo recolhido duas vezes, em função de ter sido furtado. Quatro foram adotados. Doze tiveram que ser eutanasiados por não terem condições de recuperação.


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