Vendedores ambulantes fazem protesto no Centro Histórico e se reúnem com a Prefeitura

Vendedores ambulantes fazem protesto no Centro Histórico e se reúnem com a Prefeitura

Manifestantes pedem por espaço destinado para comercialização de produtos e pela redução nas ações da Guarda Municipal

Rodrigo Thiel

Com cartazes e apitos, ambulantes realizaram manifestação em frente ao Centro Administrativo da Prefeitura de Porto Alegre

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Um grupo com cerca de 50 vendedores ambulantes realizou, na tarde desta segunda-feira, um protesto pedindo por melhores condições para trabalhar no Centro Histórico de Porto Alegre. A manifestação teve início por volta das 13h, na Esquina Democrática, onde cartazes foram confeccionados. Depois, o grupo seguiu para a região da rua Voluntários da Pátria, antes de partirem para o Centro Administrativo. Com apitos e cartazes, o grupo foi recebido por uma comitiva da Prefeitura, com a presença da Guarda Municipal e também com escolta da Brigada Militar.  

Cinco integrantes da manifestação foram escolhidos para uma reunião com uma comitiva da Prefeitura. De acordo com Luiz Paz, ambulante e uma das lideranças do protesto, o grupo está pedindo à Prefeitura o “direito de trabalhar”. O vendedor relata dificuldade em viver da comercialização de seus produtos nas calçadas por conta da ação da Guarda Municipal. 

"Tu não consegue trabalhar em lugar nenhum. Estão querendo acabar de qualquer maneira com o vendedor ambulante. Querem nos empurrar para dentro do Camelódromo para pagar R$ 2 mil de aluguel numa banca”, disse.

Entre as demandas dos ambulantes à Prefeitura está a determinação de um espaço na rua e um horário para que os vendedores possam comercializar seus produtos. Após o encontro, o secretário adjunto de Segurança, Comissário Zottis, destacou que uma nova reunião será realizada com o grupo. “A gestão recebeu a pauta dos ambulantes e vai avaliar as medidas cabíveis. Um novo encontro foi agendado para a próxima segunda-feira. Na oportunidade, as alternativas já existentes, como o POP Center, o serviço da Sala do Empreendedor e o microcrédito, serão detalhados aos comerciantes irregulares”, completou Zottis.


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