Viamão antecipa campanha e vacina 2 mil pessoas contra o sarampo

Viamão antecipa campanha e vacina 2 mil pessoas contra o sarampo

Vacinação no município conta com unidade móvel para chegar a bairros periféricos

Fernanda Bassôa

A campanha começou mais cedo em Viamão

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O município de Viamão contabiliza 2 mil pessoas vacinadas contra o sarampo em nove dias. A cidade antecipou a vacinação, que começou em 23 de julho, duas semanas antes da abertura da campanha nacional, que acontece no dia 6, em virtude da confirmação de um caso de sarampo. As doses de tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, estão disponíveis para toda população com até 49 anos.

Além das 17 unidades de saúde, que atendem entre 8h30min e 17h, a campanha conta com o reforço da unidade móvel Saúde para Todos, que leva assistência em saúde às comunidades periféricas do município. O primeiro caso confirmado de sarampo em Viamão é de uma mulher de 24 anos, e são aguardados os resultados de outros dois casos suspeitos.

O secretário municipal de Saúde, Luis Augusto Carvalho, considera os números bons e diz que, além da aplicação das vacinas, o ônibus adaptado também leva outros serviços da saúde para dez bairros. “Além da aplicação da vacina, a unidade também realiza atendimentos odontológicos, encaminha pacientes para consultas especializadas, solicita exames e o paciente ainda sai da consulta, levando para casa o medicamento adequado”, explica. 

Segundo Carvalho, o ônibus atua nas áreas onde são identificados vazios assistenciais. “A unidade itinerante, que atende cerca de 2 mil pessoas, tem sido importante na continuidade e qualificação do oferecimento de serviços da rede básica de saúde.”



Estado

No Rio Grande do Sul, já foram confirmados 13 casos de sarampo este ano: Porto Alegre (oito), Alvorada (dois), Viamão, São Luiz Gonzaga e Vacaria. A orientação da Secretaria Estadual da Saúde é de que profissionais de saúde estejam atentos aos sintomas e critérios de casos suspeitos, notificando as ocorrências às secretarias municipais e ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde.

Correio do Povo
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