Vigilância Sanitária de Uruguaiana divulga relatório de atividades realizadas em 2023

Vigilância Sanitária de Uruguaiana divulga relatório de atividades realizadas em 2023

A fiscal sanitária Bianca Passos destacou que as casas não ofereciam as mínimas condições técnicas e nem sanitárias

Fred Marcovici

Os estabelecimentos interditados tinham condições precárias e qualidade duvidosa dos serviços

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Em Uruguaiana, a Vigilância Sanitária Municipal divulgou o relatório de atividades realizadas durante o ano de 2023.

Segundo a responsável pelo serviço, fiscal sanitária Bianca Passos, foram apreendidos 50,92 kg de carne bovina, 11,69 kg de carne de frango, carne de peixe e camarões 181,75 kg e alimentos em geral 47,07 kg – somando 290,60 kg de produtos vencidos, deteriorados ou impróprios, além de 293,4 litros de refrigerantes, bebidas e água mineral.

Houve 575 vistorias a estabelecimentos de comércio de alimentos. Foram lavrados 40 autos de infração (abertura de processos administrativos), sete termos de interdição, oito autos de apreensão e inutilização e 27 conclusões de processos administrativos.

A fiscal Bianca, destaca que o trabalho mais significativo aconteceu, em combinação com o Ministério Público Estadual e PROGEM (Procuradoria-Geral do Município), há um mês (27 de novembro), quando duas casas terapêuticas clandestinas que abrigavam idosos sofreram interdição por determinação judicial.

A primeira delas localizada na rua XV de Novembro, confluência com a BR 472, saída da cidade em direção a Barra do Quaraí. A casa abrigava, em condições precárias, seis idosos residentes, sendo três acamados dependentes de cuidados especializados e outras três pessoas diaristas.

No segundo abrigo, na Vila Júlia, foram encontrados nove idosos, entre eles três acamados – grau 3.

Ainda de acordo com Bianca, parte dos abrigados foi encaminhada para lares em processo de regularização e habilitando-se a prestarem o serviço demandado, outros reintegrados ao núcleo familiar e alguns poucos retornaram à cidade de origem, a exemplo de um senhor que voltou para São Gabriel.

As duas donas das casas agora respondem a um processo administrativo junto à Vigilância Sanitária e outro judicial a partir do Ministério Público Estadual.


Correio do Povo
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