Voluntários doam polvos de crochê para bebês prematuros do Hospital de Parobé

Voluntários doam polvos de crochê para bebês prematuros do Hospital de Parobé

O HSFA é referência obstétrica para a maioria dos municípios da região, e teve de janeiro até agora 56 nascimentos de prematuros

Stephany Sander

Os brinquedos proporcionam conforto e segurança aos bebês, auxiliando na sua recuperação

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Como ação do Novembro Roxo, mês que debate a prematuridade, um grupo de voluntárias fez a doação de 60 polvinhos de crochê para presentear os bebês prematuros nascidos no Hospital São Francisco de Assis (HSFA) de Parobé. Os brinquedos proporcionam conforto e segurança aos pequenos, auxiliando na sua recuperação, por isso, o grupo está preparando uma nova remessa para o mês de dezembro. O HSFA é referência obstétrica para a maioria dos municípios da região, e teve de janeiro até agora 56 nascimentos de prematuros.

O Novembro Roxo tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o que de fato significa a prematuridade e todos os seus efeitos a curto e a longo prazo para todos os envolvidos, sejam eles o próprio bebê, a família, a equipe de saúde ou a nossa sociedade. A prematuridade não significa apenas ter um bebê que nasceu antes das 37 semanas gestacionais e que necessitará, apenas, de um aporte tecnológico para se nutrir e para ganhar peso.

A realidade da prematuridade precisa ser dialogada desde que a mulher se torna uma gestante. Infecção de urina, hipertensão, incontinência ístmico cervical, trombofilia, cólicas frequentes, dores inesperadas, inchaços, históricos de abortos, perdas gestacionais e partos prematuros não podem passar despercebidos por uma equipe médica que realiza o pré-natal de uma gestante. Além disso, para os pais de prematuros ou gestantes de alto risco e que necessitam ficar de repouso ou internadas para segurar por mais algumas horas, dias, semanas ou meses o bebê no ventre, a prematuridade, especialmente a extrema, é uma vivência emocional intensa, caracterizada como um momento de crise que esgota as reservas emocionais.


Correio do Povo
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