Comércio da Capital tem 26% de queda média em vendas durante a Copa
Levantamento aponta que 84% dos entrevistados tiveram diminuição das vendas
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A queda é inferior à registrada revelada nas pesquisas anteriores dos dias 17 de junho, com média de 35%, e do dia 26, com média de 31%.
Nos dias de jogos em Porto Alegre, 73% dos lojistas entrevistados registraram queda média de 20%, também na comparação com o mesmo período do ano passado. Uma dos motivos do decréscimo foi o fechamento dos estabelecimentos nos dias de jogos da seleção e na Capital. A maioria encerrou as atividades entre 30 minutos e uma hora antes de cada partida. Após os jogos, 68% reabriram as lojas.
"Com as lojas fechadas é impossível não haver um impacto negativo nas vendas", afirma o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse. "Mesmo com esses resultados, sabemos que o dinheiro gasto por turistas em outros estabelecimentos, como bares e restaurantes, tem como destino final o comércio, por isso acreditamos que o fluxo de recursos da Copa do Mundo na Capital ainda pode beneficiar positivamente o setor", acrescenta Kruse.
Segundo o levantamento, em apenas 37% das lojas entrevistas ocorreram atendimento a turistas. Do total, argentinos representaram 20%, holandeses 7%, australianos 6% e franceses 6%. Foram citados também o atendimento a uruguaios, hondurenhos, nigerianos, argelinos, chineses, norte-americanos, chilenos, ingleses, indianos, coreanos, senegaleses e equatorianos, mas com índices menores.
Os segmentos consultados pelo Sindilojas foram vestuário, bijuterias e acessórios, bazar, utilidades, cama, mesa e banho, calçados, artigos esportivos e couro, eletroeletrônicos e informática, joalheria e relojoaria, material de construção, perfumaria e cosméticos, papelaria e brinquedos.