Lula sanciona projeto que compensa perdas do ICMS e reduz gastos com piso da Saúde este ano

Lula sanciona projeto que compensa perdas do ICMS e reduz gastos com piso da Saúde este ano

Projeto prevê uma antecipação de R$ 10 bilhões dos recursos a Estados e municípios decorrentes da compensação das perdas com a arrecadação do ICMS no ano passado

AE

Sessão da Câmara dos deputados no dia 5 de setembro quado foi aprovada a urgência para a votação do Projeto

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 136, que trata do acordo feito pelo governo federal com os Estados para compensar perdas com a arrecadação do ICMS no ano passado, nesta terça-feira, 24. O dispositivo prevê uma compensação de R$ 27 bilhões da União para os Estados e o Distrito Federal por conta da mudança do ICMS sobre combustíveis e reduz gastos com o piso da Saúde este ano.

O projeto foi um acordo costurado entre o governo federal, Estados e municípios. O projeto prevê uma antecipação de R$ 10 bilhões dos recursos a Estados e municípios decorrentes da compensação das perdas com a arrecadação do ICMS no ano passado, seja por repasses diretos do Tesouro ou abatimento de dívidas.

O valor seria pago em 2024. O texto também determina que a União faça um repasse extra de R$ 2,3 bilhões ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e outro de R$ 1,6 bilhão para o Fundo de Participação dos Estados (FPE).

"Vamos assegurar que nenhum município perderá nada de arrecadação em relação a 2022. Isso significa que vamos garantir aos municípios a mesma quantidade de dinheiro", disse Lula, em vídeo publicado no X, antigo Twitter. "Aos Estados, vamos garantir a recomposição das perdas de arrecadação dos meses de julho e agosto de 2023", acrescentou.

A sanção, conforme classificou o presidente, "demonstra compromisso do governo federal em continuar promovendo crescimento da economia, equilibrar a distribuição de recursos e aliviar as dificuldades fiscais dos municípios e Estados".

O projeto foi aprovado no Senado no início de outubro, sem nenhuma alteração em relação ao aprovado na Câmara dos Deputados.


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