Nova política da Petrobras permitirá maior estabilidade nos preços dos combustíveis, diz Prates

Nova política da Petrobras permitirá maior estabilidade nos preços dos combustíveis, diz Prates

Antiga medida envolvendo os valores praticados no Brasil estava em vigor desde 2016

Correio do Povo

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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou, em entrevista coletiva, que a nova política de preços da Petrobras, anunciada nesta terça-feira, permitirá maior estabilidade nos preços dos combustíveis. Conforme o dirigente, não fazia sentido o Brasil estar completamente atrelado à referência de valores praticados no mercado internacional. 

O anúncio encerra a subordinação obrigatória ao preço de paridade de importação, em vigor desde 2016, mantendo o alinhamento aos preços competitivos por polo de venda, tendo em vista a melhor alternativa acessível aos clientes. Além disso, os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida. 

Conforme o presidente da estatal, a nova política de preços não isola o Brasil de impactos nos combustíveis no mercado mundial. Ou seja, se eles estiverem muito caros fora do território brasileiro, os preços no país podem sim aumentar. A diferença é, segundo Prates, que a partir de agora, a Petrobras pode se unir melhor de ferramentas para mitigar possíveis elevações. "Esse modelo maximiza as vantagens competitivas sem se afastar absolutamente da referência internacional dos preços", destaca. 

Na avaliação do presidente da estatal, a Petrobras conseguirá manter uma maior estabilidade nos preços levando em consideração o fato de o Brasil ser autossuficiente em petróleo, algo almejado por outros países. Na coletiva, Prates negou que a política seja anunciada por intervenção do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas sinalizou que as diretrizes conversam com a promessa de campanha do Chefe do Executivo nacional. 

Ao lado de Prates, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, teceu críticas mais ferrenhas ao modelo adotado anteriormente na Petrobras. Na análise do integrante do governo, a política era "criminosa" e, a partir de agora, os combustíveis no Brasil serão "abrasileirados". 

Baixa nos combustíveis a partir da quarta-feira

Durante a coletiva, Prates anunciou diminuição na gasolina em R$ 0,40 nas refinarias a partir desta quarta-feira, o que equivale uma redução de 12,6%. Por sua vez, a queda no diesel será de R$ 0,44 por litro (-12,8%). No gás de cozinha, baixa de R$ 8,97 no botijão de 13 quilogramas (-21,3%).


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