Os impasses e as dúvidas da reabertura do comércio não-essencial em Porto Alegre
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Após quase cinco meses de pandemia, com restrições severas às atividades econômicas gaúchas, o comércio não-essencial voltou a experimentar a reabertura em Porto Alegre.
Na semana passada, o prefeito Nelson Marchezan liberou o funcionamento presencial dos estabelecimentos pelo período de três, incluindo o feriado de Dia dos Pais no domingo. No segundo dia da flexibilidade, a Justiça determinou limite de funcionamento ao setor e pediu que o Executivo respeitasse os protocolos de bandeira vermelha do Distanciamento Controlado. A notícia pegou de surpresa os comerciantes. O que se seguiu foi uma confusão em diversos pontos do município, com alguns estabelecimentos abertos e outros fechados.
Passada a confusão, a Prefeitura de Porto Alegre deu mais um passo rumo a retomada integral do setor econômico, com a publicação de um decreto que liberou o comércio não-essencial a funcionar das 10h às 17h, a partir da última quarta-feira. Mesmo com o avanço, as entidades reclamam que as medidas, inclusive, estariam ainda mais rígidas que as previstas pelo governo do RS.
O decreto municipal vence neste domingo e os próximos dias são de incertezas para o setor econômico da Capital. O Direto ao Ponto desta sexta-feira conversou com o secretário extraordinário de Enfrentamento do Coronavírus de Porto Alegre, Bruno Miragem, e com o Presidente do Sindilojas, Paulo Kruse, para discutir os impasses e a expectativa do setor para as próximas semanas.