Moradores de Porto Alegre descumprem determinação do governo e se aglomeram em locais de lazer
Na Praça da Encol e no Ramiro Souto, na Redenção, muitos conversavam em grupos sem o uso da máscar
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Mesmo com o decreto publicado pelo governo do Estado que trata sobre novas restrições à circulação de pessoas em locais públicos abertos, uma parte das pessoas que frequentam parques e praças não cumpriram a determinação. Em locais como a Orla do Guaíba, o Parque Marinha do Brasil, o Parque da Redenção e a praça da Encol, muita gente aproveitou o dia de calor para permanecer em rodas de conversa ao longo das áreas de lazer.
No Marinha do Brasil, na Redenção e no Parque Moinhos de Vento, o Parcão, havia pouco movimento. Nestes locais, havia pessoas caminhando, correndo, pedalando e não havia aglomerações. A medida anunciada pelo governador Eduardo Leite proíbe a permanência, por exemplo, em ruas, calçadas, praias e parques. A ideia é que os frequentadores utilizem pelas próximas semanas os parques e praças apenas para circulação e realização de exercícios físicos.
No entanto, na manhã desta quarta-feira, a Praça da Encol, no bairro Petrópolis, estava cheia e com aglomerações de famílias na pracinha com crianças. Na área de lazer, muita gente estava caminhando e correndo sem máscara no entorno da Encol.
As três quadras de Beach Tênis estavam ocupadas com quatro pessoas em cada. Um grupo de dez jogadores aguardavam a sua vez de entrar na quadra. Alguns deles, não utilizavam a máscara e tomavam chimarrão.
Das áreas de lazer, como o Parque da Redenção, Parcão, Marinha do Brasil e Orla do Guaíba, o único local com aglomerações foi a Praça da Encol. Outra constatação é que alguns frequentadores dos parques de Porto Alegre seguem sem utilizar máscara, item importante na prevenção da pandemia da Covid-19. Mesmo com a determinação do distanciamento social em função do coronavírus, tem sido frequente nas áreas de lazer da cidade que algumas pessoas acabem por não usar a proteção, principalmente na prática de atividades esportivas, caminhadas e corridas.
Na Praça da Encol, os praticantes do futvôlei decidiram deixar o Equipamento do Proteção Individual (EPI) de lado. Mesma situação aconteceu no Ramiro Souto, área do Parque da Redenção, destinada para a atividade física.
Tanto na Redenção, quanto no Marinha do Brasil, as pessoas jogavam futebol sem máscara e alguns deles também usavam a academia ao ar livre sem a proteção. A Orla do Guaíba, durante um período esteve proibida a circulação de pedestres e a prática de atividades esportivas, caminhadas ou andar de bicicleta.