Secretaria de Saúde detalha logística para distribuição de novas vacinas no RS

Secretaria de Saúde detalha logística para distribuição de novas vacinas no RS

Doses da Oxford/AstraZeneca passarão por uma etapa de separação e armazenamento no Estado

Correio do Povo

Caminho que o imunizante fará até os municípios já está planejado pela Secretaria Estadual de Saúde

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Mesmo sem um horário definido para a vacina vinda da Índia chegar ao Rio Grande do Sul, o caminho em solo gaúcho das esperadas cerca de 100 mil doses da Oxford/AstraZeneca está planejado. A logística, de acordo com a diretora do Departamento de Ações de Saúde do governo do Estado, Ana Costa, será semelhante àquela colocada em prática no recebimento do primeiro lote da Coronavac, na noite de 18 de janeiro. Contudo, o recebimento do imunizante da Oxford/AstraZeneca – que pode ocorrer ainda hoje – vai demandar uma separação mais minuciosa, que evite que doses de laboratórios diferentes se misturem. 

O avião com as 2 milhões de doses da vacina chegou em solo brasileiro na noite de ontem. Após o descarregamento no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, os imunizantes foram encaminhados ao laboratório Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro. Na estrutura pertencente à Fiocruz, as doses passaram pelo trabalho de rotulagem e checagem de qualidade e segurança. Após a avaliação, as vacinas serão liberadas para a distribuição – o que está previsto para ocorrer a partir deste sábado.

Chegando ao Rio Grande do Sul, as doses passarão por uma nova etapa de separação e armazenamento, obedecendo as especificidades dos laboratórios em que foram produzidas. A diretora Ana Costa ressaltou que esse trabalho precisa de muita atenção para que não sejam aplicadas duas doses de vacinas distintas em uma pessoa. "Estamos organizados como estivemos da outra vez para receber e entregar no menor prazo possível dentro da segurança e qualidade de distribuição", afirmou.

Armazenados em caixas com controle de temperatura, o material será distribuído às 18 Coordenadorias de Saúde do Estado, que farão a entrega aos municípios. "O tempo depende muito porque alguns municípios podem optar por buscar as doses direto na sede da coordenadoria", lembrou a diretora.


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