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Especial

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O que esperar de 2024 em cinco áreas decisivas

Projeto especial do Correio do Povo reuniu jovens estudantes de escolas públicas e privadas para pensar o futuro sob a ótica do meio ambiente e mudanças climáticas, cidades, esportes, conflitos globais e da tecnologia e inovação

Alunos foram recebidos pelos jornalistas do Correio do Povo na redação do jornal | Foto: Ricardo Giusti
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O protagonismo do estudante foi colocado em prática no projeto “2024, o futuro que queremos construir”, do Correio do Povo, para esta edição especial de Natal, que traz perspectivas para 2024. Assim, para pensar o novo ano de uma forma diferente, com mais esperança, mas sem perder o olhar crítico, foram convidados 18 jovens, de cinco escolas públicas e privadas de Porto Alegre e da Região Metropolitana, para um sábado de diálogo, reflexão e confraternização com produção cognitiva.

A atividade envolveu estudantes de 11 a 18 anos, de séries finais do Ensino Fundamental (EF) até o Ensino Médio (EM). Na ação, em grande e pequenos grupos, os alunos se conheceram durante a tarefa. Em encontro informal, mas planejado para a produção jornalística, a familiaridade com atividades escolares só ajudou a impulsionar o trabalho, em que o ritmo das ideias correu solto e entusiasmado.

A dinâmica

Com poucas regras – como respeito a ideias e idades diferentes, incentivo à participação, inclusão ou apoio aos colegas – as temáticas foram discutidas e os cenários prospectados em torno de cinco grandes temas que implicam a vida de todos e que, certamente, estarão presentes no próximo ano e nos seguintes: meio ambiente e clima, a vida na cidade, conflitos locais e globais, esporte, e tecnologia e inovação.

Para a tarefa, em grande grupo, estudantes e jornalistas participantes se apresentaram, e foi combinada a proposta. Depois, houve sorteio dos temas a serem discutidos mais especificamente em cinco grupos, compostos entre três e quatro escolares em cada. E a parte final, novamente em grande grupo, foi de apresentação dialogada e colaborativa de ideias necessárias a serem incluídas para os cinco temas propostos.

Cada grupo teve um jornalista coordenando a produção, que mobilizou todos os estudantes com muito engajamento e seriedade na tarefa. Em grande e pequenos grupos, se percebia muito diálogo, atenção e participação de cada jovem em relação aos temas.

Capas foram produzidas pelos grupos Ricardo Giusti

Na apresentação final, para todos, foi interessante perceber a conexão com contextos sociais que cercam nossas vidas e o planeta. E, para orgulho de professores, alguns jovens ainda traziam e relatavam exemplos e práticas de escola – como ouvir versões divergentes de um fato, respeitar óticas diversas ou agregar conhecimentos que desconheciam e tiveram curiosidade em saber mais.

Também a integração de redes pública e privada deu muito certo! De uma escola pública de periferia, uma aluna, que participa de um jornal comunitário pela escola, lembrou dificuldades cotidianas com segurança e transporte na cidade. Um aluno de rede privada explicou que tratar desses temas é importante para “sair de uma bolha” que, por vezes, se encontram crianças com quem convive. E uma outra jovem lembrou um professor que leva para a sala de aula versões e argumentos de cada lado do atual conflito no Oriente Médio.

Após debates em grupos, alunos se reuniram para apresentar suas produçõesRicardo Giusti

Já os jornalistas envolvidos, por vezes chamados de “professor” por alguns dos estudantes durante o projeto, tiveram, igualmente, uma experiência muito rica. O resultado foi a comprovação de que a educação é contínua e capaz de agregar saberes diversos. Além disso, pode, ainda, dar muito prazer, se for bem tratada. Boa leitura!

[Missing Caption]Maria Eduarda Fortes

O que esperar do meio ambiente e do clima em 2024

[Missing Caption]Maria Eduarda Fortes

O que esperar da vida nas cidades em 2024

[Missing Caption]Maria Eduarda Fortes / CP Memória

O que esperar das áreas de tecnologia e inovação em 2024

[Missing Caption]Mahmud Hams / AFP / CP

O que esperar dos conflitos locais e globais em 2024

[Missing Caption]Stefano Rellandini / AFP / CP

O que esperar do futebol e de outras áreas do esporte em 2024

Escolas e alunos participantes

  • Escola Municipal de Ensino Fundamental Grande Oriente do Rio Grande do Sul (Porto Alegre): Hiago Souza (9° ano/EF), Jullia Mudins (8° ano/EF), Nathalia Machado (9° ano/EF) e Maria Eduarda Rosa (7° ano/EF).
  • Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Léa Rosa Cecchini Brum (Porto Alegre): Suelen Cunha dos Santos (6° ano/EF) e Steffane Cardoso da Costa Pereira (7° ano/EF).
  • Colégio Marista Rosário (Porto Alegre): Fernanda Vargas (3° ano/EM), Gabriel Etges (3° ano/EM), Aimée Goulart (1° ano/EM) e Gustavo Farina (1° ano/EM).
  • Colégio Farroupilha (Porto Alegre): Anita Sehn (1° ano/EM), Maria Eduarda Menezes (1° ano/EM), Lívia Simonaggio (9° ano/EF) e Pedro Azevedo Rodrigues (1° ano/EM).
  • Escola Sesi de Ensino Médio Albino Marques Gomes (Gravataí): Isadora Urio Fernandes, Ana Carolina de Vargas Silveira e Geórgia Américo de Lima (todos do 3° ano/EM).
  • Escola Sesi de Ensino Médio Heitor José Muller (Montenegro): Gabriela Ribeiro (3° ano/EM).

Maria José Vasconcelos