Dois integrantes de uma quadrilha especializada em roubo de veículos foram condenados pela Justiça a 17 anos, nove meses e 10 dias de prisão em regime fechado. A sentença decorre de um dos crimes deste grupo que foram investigados pela 3ª Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, no âmbito da operação “Namastê”, deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) com apoio da inteligência da Brigada Militar (BM).
O caso julgado diz respeito a um roubo ocorrido em agosto de 2018, quando os réus abordaram uma mulher em via pública, nas proximidades de um supermercado na Capital, e subtraíram seu veículo BMW e diversos bens pessoais. A vítima foi mantida sob ameaça com arma de fogo e levada até um local ermo em Canoas, onde foi abandonada.
“O fato dos autos é grave, pois, sem escrúpulos, os réus, após subjugar a vítima, estando ela totalmente dominada, possibilitando a subtração, restringiram sua liberdade, levando-a consigo dentro do veículo até a Praia do Paquetá, onde foi deixada”, destacou o promotor de Justiça Mauro Rockenbach.
A operação “Namastê” resultou em 14 denúncias contra 10 investigados por roubo de veículos. Os dois réus condenados nesta semana integram o grupo criminoso desarticulado pela ação. No caso julgado agora, eles foram responsabilizados por roubo com emprego de arma de fogo, atuação em grupo e restrição da liberdade da vítima. A sentença também determinou o pagamento de R$ 10 mil como valor mínimo para reparação dos danos causados.
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