Dramas familiares com desfechos trágicos já aconteceram outras vezes no RS

Dramas familiares com desfechos trágicos já aconteceram outras vezes no RS

Em 2009, uma empresária matou marido, irmã e sobrinha em Novo Hamburgo, enquanto em 2012 um bioquímico eliminou a esposa e filho em Porto Alegre

Correio do Povo

Ocorrência mais recente foi no bairro Santa Tereza, na Capital

publicidade

Dramas familiares com desfechos trágicos, como o ocorrido na manhã dessa quarta-feira no bairro Santa Tereza, em Porto Alegre, já foram registrados outras vezes no Rio Grande do Sul. Recentemente, no dia 13 deste mês, os corpos de um casal, um agricultor, de 51 anos, e uma dona de casa, também de 51 anos, além da filha, de 19 anos, foram encontrados dentro de casa na rua Gaspar de Lemos, na área central da cidade Cruzaltense, no Norte do Rio Grande do Sul. O homem atirou nas duas antes de cometer suicídio.

Outra ocorrência que chocou o Estado foi na madrugada do dia 14 e amanhecer do dia 15 de abril de 2009, em dois bairros de Novo Hamburgo. Uma empresária, de 47 anos, matou o marido, de 54 anos, a irmã, de 45 anos, e a sobrinha e afilhada, de seis anos de idade, e depois tentou o suicídio. Ela, porém, sobreviveu e foi indiciada na época por triplo homicídio por motivo torpe e com agravante da premeditação do crime.

Outro caso de repercussão foi quando um bioquímico, de 47 anos, eliminou a esposa, uma enfermeira de 39 anos, e o filho do casal, de apenas cinco anos, no dia 25 de julho de 2012 na residência da família, em um condomínio horizontal situado na rua Sargento Nicolau Dias de Farias, no bairro Tristeza, na Capital. O bioquímico seria condenado a 22 anos e 8 meses de prisão pela morte da esposa e a mais 32 anos pelo assassinato do filho. O julgamento aconteceu na 1ª Vara do Júri de Porto Alegre. Ele respondeu por duplo homicídio qualificado por motivo torpe (ciúmes da esposa) e por recurso que dificultou a defesa da vítima (o filho enquanto dormia).

Às vezes não é um pai, mas o filho que dizima uma família. Na madrugada de 20 de junho de 2019, um engenheiro químico, de 70 anos, e uma massoterapeuta, de 56 anos, foram encontrados mortos dentro do apartamento em um condomínio residencial na avenida Nonoai, no bairro Nonoai, em Porto Alegre. O filho do casal, de 26 anos, foi preso no local.

Em 10 de outubro de 1994, um discotecário, de 35 anos, matou o pai, um empresário, de 65 anos, e a mãe, de 68 anos, dentro de casa, na rua Pedro Ivo, no bairro Bela Vista, na Capital. Em 2002, ele foi condenado a 34 anos e dois meses de prisão.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895