Pedida prisão preventiva de suspeito que jogou pedra em carro e matou vítima em Porto Alegre

Pedida prisão preventiva de suspeito que jogou pedra em carro e matou vítima em Porto Alegre

Polícia Civil indiciou indivíduo por latrocínio, pois Munike Fernandes Krischk não resistiu aos graves ferimentos após ser atingida por um paralelepípedo dentro do veículo na BR 290

Correio do Povo

Crime ocorreu na noite de 12 de junho de 2021

publicidade

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva à Justiça do suspeito de ter arremessado um paralelepípedo contra o para-brisa de um veículo durante tentativa de assalto na noite de 12 de junho de 2021 na BR 290, junto a ponte do Guaíba, em Porto Alegre. A pedra de sete quilos atingiu e matou Munike Fernandes Krischke, 45 anos, que era passageira de um Honda WRV, conduzido pelo marido. Residente no bairro Sarandi, o casal deslocava-se para um jantar em um restaurante na Zona Sul da Capital, em comemoração ao Dia dos Namorados.

Ferida gravemente pela pedra que atingiu a vítima dentro do carro, Munike Fernandes Krischke foi levada pelo marido ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas não resistiu e faleceu durante atendimento médico. Além do esposo, a vítima deixou um filho então com seis anos de idade.

Segundo o titular da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP), delegado Eric Seixas Dutra, o suspeito, de 31 anos, foi indiciado por latrocínio, ou seja, morte da vítima durante o roubo. O indivíduo vinha sendo investigado, entre outros, desde a época do crime, tendo sido até interrogado. Na ocasião negou o envolvimento no caso, apesar de residir nas proximidades da rodovia. “Estamos aguardando a resposta do Poder Judiciário”, afirmou, referindo-se ao pedido de prisão preventiva.

Identificação

Na chefia da 2ª DPHPP desde fevereiro deste ano, o delegado Eric Seixas Dutra ouviu recentemente uma testemunha-chave que reconheceu, por fotografias, o suspeito como autor do crime. Após o crime, essa testemunha ficou com medo de depor, pois estava sendo ameaçada pela mãe do indivíduo. “A mãe dele está sendo indiciada por coação do curso de processo”, adiantou.

“Nós chegamos nele principalmente por depoimentos, sobretudo pelo último que a gente conseguiu de uma testemunha que, na época, foi ameaçada e não veio a delegacia para depor devido às ameaças da mãe do indivíduo que foi indiciado”, explicou. “Então nós conseguimos encontrá-la e pegamos o depoimento dela”, disse. “Com base nesse depoimento e de outros, juntando todos os elementos, chegamos à conclusão da autoria e indiciamos ele por latrocínio. Ele já tem antecedentes por tráfico de drogas, homicídio e furto”, destacou o delegado Eric Seixas Dutra.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895