Vigília de policiais penais em frente ao Piratini vai reivindicar mais vagas e reajuste salarial

Vigília de policiais penais em frente ao Piratini vai reivindicar mais vagas e reajuste salarial

Mobilização na Praça da Matriz, a partir da próxima segunda-feira, deve se estender por 15 dias

Marcel Horowitz / Rádio Guaíba

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O Sindicato da Polícia Penal (Sindppen-RS) confirmou a Rádio Guaíba que vai reivindicar aumento de vagas, chamamento de aprovados em concursos, recomposição das perdas inflacionárias, equiparação salarial com a Polícia Civil e a regulamentação da Polícia Penal em uma vigília, a partir da próxima segunda-feira, na Praça da Matriz, no Centro de Porto Alegre. Na tarde desta terça, o grupo promoveu uma marcha no local e, em seguida, participou de uma reunião com Danielle Calazans, secretária de Planejamento, Governança e Gestão, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF).

Conforme Saulo Felipe Basso dos Santos, presidente da entidade, a vigília vai ter prazo de, ao menos, 15 dias. Ainda segundo ele, também serão realizados ações em cadeias gaúchas. "Temos hoje 153 cadeias e dez regiões. A ideia é que duas ou três cadeias principais de cada região, em função do número de colegas lotados, possam puxar ações regionais no interior do Estado", declarou o policial.

De acordo com o representante do Sindppen, sem a ampliação das vagas, não há como efetuar progressão nas carreiras nem nomear novos servidores. Em 2014, segundo Basso, os agentes penitenciários não receberam o reajuste salarial de 15,76%, pago aos policiais civis, o que segundo a entidade vem “esvaziando” a categoria.

"Em 2013 tínhamos os mesmos salários da Polícia Civil. Colegas da polícia penal estão saindo para integrar a PC. Como que, dentro do mesmo Estado, na área da segurança pública, nós vamos receber menos?", destacou o sindicalista.

Os policiais penais devem ingressar com um mandado de injunção no Tribunal de Justiça, como forma de forçar o governo do Estado a protocolar, na Assembleia Legislativa, o projeto de lei que aumenta o número de vaga nas classes. A ação deve ser protocolada, conforme o sindicato, logo após o feriado da Páscoa.


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