Último dia de propaganda eleitoral é marcado por emoção e esperança

Último dia de propaganda eleitoral é marcado por emoção e esperança

Presidenciáveis apostam em falas amenas e foco no dia do pleito

Paula Neiman*

Propaganda eleitoral: presidenciáveis apostam em falas amenas e foco no dia do pleito

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No último dia de propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV, os candidatos à presidência falaram sobre esperança e futuro. Também apostaram na emoção. O ex-presidente Lula (PT) foi o primeiro a falar, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Ambos disputam o segundo turno neste domingo.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu direito de resposta à favor de Bolsonaro. A resposta foi dada pela jornalista Carla Cecato em nome de Bolsonaro, que discursou atacando o PT. Falou sobre inflação, empregos, e ataques ao adversário. Além disso, prometeu em nome de Bolsonaro, aumento do salário mínimo, pois de acordo com a campanha “sem a corrupção da Petrobrás, sobra dinheiro”. Falou também sobre sigilo de 100 anos e orçamento secreto. 

Lula falou sobre oportunidades iguais para todos e esperança para um futuro livre da fome, com salário mínimo acima da inflação, saúde pública de qualidade, filhos estudando da creche à universidade e um país sem armas, em que o amor prevaleça. “O Brasil precisa de paz e união", diz o candidato. Finalizou a propaganda com a música que diz "amanhã será um lindo dia”.

Em sua parte da propaganda, Bolsonaro incentiva que seus eleitores votem de verde e amarelo. Fala sobre liberdade, diz que em seu governo arrumaram as contas, criaram auxílio brasil, venceu a pandemia, a guerra e com  a redução do preço do combustível. Assim, o candidato diz que “o Brasil está arrumado” e pede chance para continuar seu trabalho. 

Ao longo da propaganda cantores sertanejos aparecem, como Gusttavo Lima e Neymar. 

A jornalista entrou novamente no final da inserção e falou sobre as diferenças de Lula e Bolsonaro, atacando o adversário do seu candidato. "Lula enrola o povo, quebrou o Brasil, foi preso,” diz. 


Supervisão Mauren Xavier*


Correio do Povo
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