Bancada gaúcha adota cautela com PEC da Transição
Dos 31 deputados da atual legislatura, 24 responderam levantamento da reportagem
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A discussão acerca da PEC da Transição é vista com cautela pela bancada gaúcha na Câmara dos Deputados. A reportagem do Correio do Povo entrou em contato com os 31 parlamentares da atual legislatura, tendo retorno de 24 deles até às 19h desta quinta-feira. A maioria, neste momento, prefere não externar posicionamento até que o texto seja encaminhada à Casa.
Os deputados dos partidos ligados ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declaram-se favoráveis, destacando a necessidade de manutenção de auxílios sociais, não previstos no orçamento de 2023. “Sem a PEC, o orçamento não consegue garantir o mínimo da subsistência da saúde, educação e da assistência social”, entende Paulo Pimenta (PT).
Outros oito são contrários à formatação que prevê R$ 175 bilhões de recursos extras, defendendo o uso de recursos dentro do teto de gastos. “Dessa forma não (sou favorável). Vou aguardar o detalhamento para tomar uma decisão. Terei olhar crítico, responsável e não vou assinar um cheque em branco para o governo”, disse Covatti Filho (PP).
Posição dos deputados federais do RS
Aguarda texto final (09): Afonso Motta (PDT); Carlos Gomes (REP); Daniel Trzeciak (PSDB); Danrlei (PSD); Giovani Cherini (PL); Giovani Feltes (MDB); Jerônimo Goergen (PP); Lucas Redecker (PSDB); Maurício Dziedrick (PODE).
Contrário (08): Alceu Moreira (MDB); Bibo Nunes (PL); Covatti Filho (PP); Marcel Van Hattem (Novo); Marcelo Moraes (PL); Marlon Santos (PL); Osmar Terra (MDB); Pedro Westphalen (PP).
Favorável (07): Bohn Gass (PT); Fernanda Melchiona (PSol); Heitor Schuch (PSB); Henrique Fontana (PT); Marcon (PT), Maria do Rosário (PT); Paulo Pimenta (PT).
Não respondeu (07): Afonso Hamm (PP); Liziane Bayer (REP); Márcio Biolchi (MDB); Nereu Crispim (PSD); Onyx Lorenzoni (PL); Pompeo de Matos (PDT); Sanderson (PL).