Carlos Messalla: A política como um tabuleiro de xadrez

Carlos Messalla: A política como um tabuleiro de xadrez

Sindicalista tem o jogo como um dos seus passatempos

Felipe Nabinger

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Servidor nos Correios e sindicalista, Carlos Messalla (PCB), que concorre ao governo do Estado, vê a política como um “grande tabuleiro” de xadrez. Mas, no seu jogo, não se pode deixar todas as decisões para peças como rainhas, reis ou bispos. “Pode-se ganhar o jogo com peões fortes e que saibam se movimentar”, garante. Ele tem o jogo como um dos seus passatempos e incluiu o ensino do xadrez nas escolas em seu plano de governo.

Quando não está projetando os próximos movimentos no tabuleiro, Messalla gosta de ler, ir ao cinema, ao teatro e de artes em geral. 

Na literatura, o atual livro de cabeceira é “A paixão do socialismo”, do autor norte-americano Jack London. “Foi o primeiro escritor que li quando rompi a fase de leitura mais infantil. Li ‘Caninos Brancos’ por indicação do meu pai”, conta. Ele lembra que, na época, não sabia do viés ideológico do autor, um ativista do socialismo. 

Messalla busca assistir a filmes que agreguem a sua atuação como político, priorizando documentários como “A Batalha do Chile”, de Patricio Guzmán, que, dividido em três partes, aborda o golpe militar que derrubou o presidente Salvador Allende, em 1973. “Sempre procuro algo que me traga algum acúmulo. A busca pelo conhecimento”, explica.

No entanto, as idas ao cinema seguem mais o gosto da filha mais nova, Sellena, de 10 anos. O mais recente que viram foi “O papai é pop”, filme nacional protagonizado por Lázaro Ramos. Com a filha, ainda busca praticar atividades externas, como andar de bicicleta e jogar vôlei. Messalla é pai de outras duas filhas, já adultas, Ana Kimberly, 22, e Emilly, 21. 


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895