Eduardo diz que "sinais de ditadura" não vêm de Bolsonaro

Eduardo diz que "sinais de ditadura" não vêm de Bolsonaro

Deputado federal falou sobre o que chama de "censura" de meios de comunicação

Correio do Povo

Eduardo Bolsonaro falou sobre polêmica em entrevista na Rádio Guaíba

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Em entrevista para a Rádio Guaíba, nesta sexta-feira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), falou sobre as decisões recentes da Justiça Eleitoral, que provocaram sanções em veículos de comunicação e perda de inserções políticas por parte da candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro, suspensa posteriormente por ministra do TSE, mas ainda pendente de análise em Plenário. Em tom crítico, ele definiu como ditatoriais as medidas.

"Todos esses capítulos são sinais de ditadura e nenhum deles veio do presidente Bolsonaro", afirmou Eduardo, no programa Boa Tarde, Brasil. Ele recordou o encerramento do canal Terça-Livre, com o que chamou de "exílio" de Allan dos Santos, as prisões de Oswaldo Eustáquio, entre outas ações pregressas. 

Segundo o deputado, a esquerda "emplacou uma narrativa" de que Bolsonaro é um "ditador". Ele acredita que, no Brasil, muitos já descolaram o presidente deste rótulo, mas no Exterior isso ainda repercute, fato que lamenta.

Eduardo rechaçou que o uso de notícias falsas seja definitivo para a eleição do pai. "Acusam Bolsonaro de fazer fake news e ter sido eleito por isso. Se ele fez disparos em massa de Whatsapp, qual a mensagem que te convenceu de maneira falsa a votar em Bolsonaro? Não tem", afirmou.

Intervenção militar

Questionado sobre a garantia dos direitos constitucionais estarem ameaçados e se poderia haver uma intervenção militar, por meio do artigo 142 da Constituição Federal, o parlamentar buscou evitar polêmicas. 

"Essa pegunta tem que ser feita para as Forças Armadas. Muita gente acredita que caberia a execução desse artigo. O que o presidente tem feito é levar ao conhecimento as vísceras de Brasília, para que as pessoas não caiam em narrativas que dizem que o presidente é um ditador", disse.

Livro e CACs

Eduardo Bolsonaro está em Porto Alegre para uma sessão de autógrafos do livro "Jair Bolsonaro: O fenômeno ignorado, Vol. 1: Eles não entenderam nada", escrito por ele junto com o secretário de Comunicação Institucional da presidência da República, Matheus Colombo Mendes. 

No sábado, Eduardo estará em um almoço com Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs), junto com o candidato ao governo do RS pelo PL, Onyx Lorenzoni, e Marcos Pollon, fundador do PROARMAS e deputado federal eleito com mais votos no MS pelo mesmo partido, no 35 CTG


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