Força Nacional e PF devem garantir pleito "tranquilo"
Efetivo vai atuar na prevenção de problemas e na repressão e punição de crimes eleitorais
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Segundo o ministro, foram destacados sete mil agentes da PF, 711 integrantes da Força Nacional, além de representantes das Forças Armadas. Esse efetivo vai atuar na prevenção de problemas e na repressão e punição de crimes eleitorais, como transporte ilegal de eleitores, compra de votos, distribuição de brindes, boca de urna e voto de cabresto.
Barreto manifestou preocupação, em especial, em relação ao histórico recente de confrontos no Distrito Federal (DF). O governo do DF pediu reforço da PF para garantir a tranquilidade no pleito. A impugnação da candidatura do ex-governador Joaquim Roriz (PSC), enquadrado na Lei da Ficha Limpa, e a indicação de sua mulher, Weslian Roriz, para substituí-lo, tumultuou a eleição local.
Partidários de Joaquim Roriz e militantes do PT, que apoiam a candidatura do ex-ministro Agnelo Queiroz, entraram em confronto elevando a temperatura da eleição local. "A disputa política tem que ser democrática e não truculenta, a Capital Federal tem de ser um exemplo para o resto do País", afirmou Barreto.
Além do DF, mais quatro Estados pediram reforço de agentes da PF: Pará, Amazonas, Alagoas e Rio Grande do Norte. Em Alagoas, há cerca de dois meses, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) foi vítima de tentativa de homicídio. O carro que o conduzia foi metralhado, mas ele escapou sem ferimentos graves.
Barreto vai permanecer em Brasília, monitorando a atuação da PF, em contato com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski. A expectativa do ministro é que sejam eleições tranquilas, sem incidentes graves. "Será uma grande festa cívica, o Brasil já se consolidou como País que realiza eleições de forma pacífica".