Luciana Genro garante que não dará qualquer apoio a candidatos do 2º turno
Representante do PSol salientou conquistas do partido com aumento da bancada na Câmara dos Vereadores
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Mesmo com a derrota, Luciana considerou positivo o pleito e agradeceu a toda a sua equipe pelo apoio, avaliando a campanha como “muito linda”. Ela lembrou ter recebido apoio de grupos de trabalhadores, militantes LGBT, mulheres e aposentados, entre outros. A conquista dos 80 mil votos, observou, é resultado de uma escolha de pessoas muito conscientes e que buscam uma nova política. “Que querem, de verdade, uma política de mãos limpas”, acrescentou, mostrando as palmas das mãos. “Querem política que, de fato, seja voltada aos interesses da população”, resumiu.
Luciana ressaltou, no entanto, que seu partido sabe que o jogo da eleição é um jogo duro para quem não adere à política antiga, voltada a interesses escusos. “Perdemos para a lei feita por Eduardo Cunha (ex-presidente da Câmara dos Deputados) e chancelada pela ex-presidente Dilma Rousseff, que limita o tempo dos partidos na propaganda eleitoral gratuita”, afirmou a candidata do PSol. “Se o povo votasse as leis, com certeza esta lei (de Eduardo Cunha) não passaria”, considerou.
Para a candidata, a bancada de seu partido teve grande crescimento na Capital, levando dois candidatos para a Câmara de Vereadores. Isto, na sua opinião, é sintoma de que “o PSol está se enraizando na Capital”. “Vamos lutar, na Câmara, pelo povo”, garantiu. “Como disse o Pedro Ruas, antes éramos dois, agora somos três”, repetiu, fazendo referência aos candidatos do PSol que agora integram a Câmara de Vereadores, junto com Ruas na Assembleia Legislativa.