Mais de 5,5 mil registros de candidatura precisam ser analisados pela Justiça Eleitoral

Mais de 5,5 mil registros de candidatura precisam ser analisados pela Justiça Eleitoral

O prazo para a análise dos pedidos de candidaturas termina na próxima segunda-feira. No Rio Grande do Sul, faltam menos de 50

Correio do Povo

Justiça Eleitoral recebeu mais de 29 mil pedidos de candidaturas

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O prazo para que a Justiça Eleitoral termine de analisar os registros de candidaturas para as eleições de 2022 é a próxima segunda-feira. Mesmo assim, segundo os dados do da noite desta quinta-feiraTribunal Superior Eleitoral (TSE), dos 29 mil pedidos feitos no país, 5,5 mil ainda aguardam o julgamento. Este ano, além de escolher o chefe do Poder Executivo, as brasileiras e brasileiros votam para governador, senador, deputado federal e deputado estadual ou distrital.

No Rio Grande do Sul, ainda esperam análise 47 pedidos, dos 1.426 apresentados, o que representa 3,3% do total. Entre os registros, 34 foram considerados inaptos, sendo 33 por renúncia e um por falecimento. No Estado, os partidos que mais apresentaram candidatos foram o União Brasil, seguido pelo Republicanos e o PDT. 

Candidatos à Presidência homologados

Em relação aos pedidos de registro de candidaturas à presidência da República, dos 12 realizados, apenas um está pendente de julgamento. A solicitação trata-se de Padre Kelmon (PTB), que entrou no lugar de Roberto Jefferson, do mesmo partido, que teve o pedido indeferido. No Sistema do TSE, consta ainda como cancelada a candidatura de Pablo Marçal (Pros). No caso de Marçal, o partido retirou a candidatura do coach. Já a candidatura de Jefferson foi negada após o plenário do TSE constatar que ele está inelegível para disputar qualquer eleição até 24 de dezembro de 2023.

Nesta quinta-feira, por unanimidade, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram os registros de candidatura do ex-presidente Lula (PT) e de José Maria Eymael (DC) à corrida ao Palácio do Planalto. 

No caso de Lula, o ministro Carlos Horbach descartou irregularidades nos registros e afastou a ocorrência de inelegibilidade. O plenário também aprovou o registro da candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) para candidato a vice na chapa do petista. 

Para o ministro, Eymael também cumpriu todos os requisitos previstos na legislação e, portanto, está apto a concorrer ao cargo de presidente da República. João Barbosa Bravo, vice na chapa, também teve o nome aprovado. “Com essa decisão, garante-se o mais tradicional jingle político da história das eleições presidenciais deste país”, comentou o ministro após o voto.


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