PSDB libera diretórios no segundo turno da eleição presidencial

PSDB libera diretórios no segundo turno da eleição presidencial

Anúncio, feito nesta terça-feira, ocorre após partido ficar fora da disputa presidencial, que será entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL)

R7

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Após ficar fora da disputa presidencial, o PSDB declarou, nesta terça-feira (4), posição de neutralidade diante do segundo turno das eleições, entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). O anúncio foi feito via Twitter:

Na eleição presidencial, Lula teve 57.259.504 votos (48,43%) e Bolsonaro, 51.072.345 (43,2%). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu às 10h27 desta terça-feira (4) a totalização dos votos do primeiro turno. A última seção apurada foi em Coari, no Amazonas.

PSDB

O partido, que governou o Brasil duas vezes com Fernando Henrique Cardoso, encolheu nas eleições 2022. Na Câmara dos Deputados, a legenda saiu dos atuais 23 deputados para 18. No Senado, o partido sequer elegeu candidato. Esse é o pior resultado da legenda desde 1998.

A siga também encolheu nas disputas aos governos dos estados. O caso mais emblemático é o de São Paulo, berço político do PSDB, onde Rodrigo Garcia (PSDB), que atualmente comanda o Executivo paulista, ficou em terceiro lugar, com 4.296.293 votos (18,4%). O segundo turno vai ser disputado entre Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT).

O PSDB ainda vai disputar o segundo turno em quatro estados: no Rio Grande do Sul, entre Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL); em Mato Grosso do Sul, com Eduardo Riedel (PSDB) contra Capitão Contar (PRTB); em Pernambuco, com Raquel Lyra (PSDB) contra Marília Arraes (Solidariedade); e na Paraíba, onde Pedro Cunha Lima (PSDB) vai enfrentar João Azevedo (PSB). Em todos esses estados, os tucanos chegaram em segundo lugar.

Importância das bancadas na Câmara

O tamanho das bancadas é fundamental na atuação parlamentar. As presidências das comissões e as vagas na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados são definidas a partir da proporcionalidade partidária, ou seja, as maiores legendas ou blocos ocupam os cargos mais importantes da casa. A composição partidária também tem impacto direto na governabilidade do presidente eleito, já que ele terá de negociar a votação das pautas prioritárias com as legendas.

Bancadas maiores também têm direito a uma fatia maior dos recursos do Fundo Partidário, que é repartido entre as siglas de acordo com a votação para deputado federal. As legendas com a maior quantidade de parlamentares também recebem mais recursos do fundo especial que financia as campanhas eleitorais e do tempo de televisão.


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