Simone Tebet se diz "madrinha" da união do MDB com o PSDB no RS

Simone Tebet se diz "madrinha" da união do MDB com o PSDB no RS

Em visita a Pelotas, presidenciável voltou a falar de promessa para educação e sobre voto útil

Felipe Nabinger

Simone Tebet caminhou pelo centro de Pelotas com Eduardo Leite e Gabriel Souza.

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Em sua segunda visita ao Rio Grande do Sul nas Eleições 2022, a presidenciável Simone Tebet passou por Pelotas, no Sul do Estado. Acompanhada do candidato ao governo estadual Eduardo Leite (PSDB) e do seu postulante a vice, Gabriel Souza, Tebet afirmou, no começo da tarde desta segunda-feira, sentir-se “madrinha” da união entre as siglas, que chamou de “casamento perfeito”. Ela destacou propostas na educação e voltou a falar sobre o movimento pelo voto útil.

“Estar aqui em um momento histórico em que o MDB se une ao PSDB em um projeto estadual, com dois jovens talentosos, de partidos de centro, que tem tudo a contribuir com o desenvolvimento do RS é uma alegria muito grande”, disse em entrevista coletiva, antes de caminhada pelo centro do município, iniciada no tradicional Café Aquarius.

Será a primeira vez, após a redemocratização, que o MDB não terá cabeça de chapa nas eleições no RS, o que gerou um intenso debate e "rachas" internos na sigla. Ela afirmou que essa parceria foi construída "depois de muita dificuldade", com "critério e harmonia".

Vestida com uma blusa amarela, ciente da rivalidade futebolística entre Pelotas e Brasil-PEL, Tebet tratou a questão com um afago ao tucanos. "Não quero brigar com ninguém, essa é a cor do PSDB", disse em tom bem humorado.

A candidata relembrou seu passado como professora universitária e chamou Pelotas de “terra dos estudantes e das universidades”. “Educação será prioridade nacional. Este não é o compromisso da candidata, é da mãe de duas Marias e da professora que sabe e que quer fazer”, frisou, mencionando as filhas Maria Fernanda e Maria Eduarda.

Tebet voltou a falar sobre sua promessa de campanha de destinar R$ 5 mil para cada aluno que conclua o Ensino Médio. Segundo ela, o projeto teria um custo de R$ 7 bilhões por ano. “É uma gota no oceano do orçamento do MEC”, afirmou.

Quanto ao voto útil, a candidata fez críticas a Lula (PT). “Voto útil é o voto consciente. Me espanta aquele que pede voto útil e foge do debate para se apresentar para o Brasil. Ele quer voto útil para quê? Quer um cheque em branco?”, disse. O petista não esteve no penúltimo debate presidencial, realizado no último sábado, por um pool de emissoras encabeçado pelo SBT.

Ainda na tarde desta segunda-feira, Simone Tebet cumpre agenda em Santa Maria. 


Correio do Povo
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