Tiros durante visita de Tarcísio serão investigados pela Secretaria de Segurança, dizem fontes da PF

Tiros durante visita de Tarcísio serão investigados pela Secretaria de Segurança, dizem fontes da PF

Corporação é responsável pela segurança dos presidenciáveis, por investigações interestaduais ou por crimes federalizados

R7

Troca de tiros ocorreu na região onde Tarcísio cumpria agenda de campanha, em Paraisópolis

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A Polícia Federal (PF) não pretende abrir investigação sobre os disparos que ocorreram em Paraisópolis, em São Paulo, durante a visita do candidato do governo do estado pelo Republicanos, Tarcísio de Freitas, na manhã desta segunda-feira (17). As diligências estão a cargo da Secretaria de Segurança Pública do estado.

A hipótese inicial é de que criminosos teriam se irritado com a presença das equipes policiais e efetuado disparos. No entanto, um homem foi baleado e morreu. De acordo com o secretário de Segurança Pública, João Camilo Pires, a vítima tinha passagens pela polícia. Ele afirmou também que não descarta outras hipóteses em torno do crime.

Fontes ouvidas pelo R7, junto à PF, afirmam que a corporação não deve abrir inquérito, pois o caso não é de atribuição da corporação, mesmo que tenha suspeita de motivações políticas. Oficialmente, a instituição afirmou que informações sobre o caso devem ser prestadas pelas autoridades paulistas.

Crimes federalizados

A PF atua apenas em investigações interestaduais, ou seja, em casos que envolvem mais de um estado, ou se os crimes forem federalizados. A corporação, durante a campanha eleitoral, é responsável pela segurança dos candidatos à Presidência da República.

A segurança de candidatos a governador fica a cargo das polícias Civil e Militar dos respectivos estados. Durante os disparos no local em que estava Tarcísio, policiais militares fizeram um perímetro de isolamento e responderam aos disparos.


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