"Voto para presidente” e "pedido de propostas" marcam debate de candidatos no RS

"Voto para presidente” e "pedido de propostas" marcam debate de candidatos no RS

Encontro promovido pela Tv Pampa rendeu novos embates e poucas informações ao eleitor

Paula Neiman*

Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) se enfrentam em debate promovido pela TV Pampa

publicidade

Os candidatos ao governo do RS voltaram a se enfrentar no quarto debate após o primeiro turno. Onyx Lorenzoni (PL) insistiu em perguntar ao adversário qual seria o seu apoio nas eleições presidenciais, e Eduardo Leite (PSDB) cobrou propostas efetivas. O encontro foi promovido pela TV Pampa e ocorreu na noite dessa quinta-feira. 

Assim como os últimos debates, a conversa de mais de uma hora foi marcada por embates entre os candidatos, falas sobre a necessidade de posição presidencial e poucas propostas.  O encontro foi dividido entre bloco de apresentação, blocos de confronto direto e considerações finais. 

Uma das poucas propostas que foi a privatização da EGR de Onyx Lorenzoni (PL), além da venda de imóveis do Estado. Em determinado momento, enfatizou "consertar, aquilo que o senhor não teve capacidade, coragem e nem condição de fazer” se referindo ao governo do tucano. O candidato do PL perguntou mais de uma vez ao seu adversário o seu apoio presidencial, após a terceira tentativa da pergunta, Eduardo confrontou “ele fica falando insistentemente sobre a eleição nacional, porque é incapaz de falar do Rio Grande”. 

O candidato do PSDB falou sobre os feitos do seu governo e expôs algumas propostas, como retirar o pedágio da 118, aumento no investimento da educação e auxílio para pessoas em situação de vulnerabilidade. “Cuidar dos jovens e crianças, principalmente os que estão em situação de vulnerabilidade", comentou. Prometeu também investir R$ 1 bilhão em programas de transferência de renda.

Entre ataques e momentos de sarcasmo, os candidatos se chamaram de mentirosos e enfatizaram as suas diferenças. Eduardo Leite falou que o seu é adversário é“ um risco para o estado, uma ameaça”. Já Onyx disse que o tucano não tinha palavra. 

Supervisão Mauren Xavier


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895