O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, defendeu nesta segunda-feira, 6, uma cultura democrática no país para impedir o retorno do autoritarismo.
As declarações de Fachin ocorreram durante o encerramento de um evento em comemoração aos 37 anos da promulgação da Constituição de 1988. O presidente afirmou que é preciso sustentar e defender a Constituição brasileira.
“Este tribunal aqui está e aqui estará em 2026 e todos os anos subsequentes para que a constituição impeça o retorno do autoritarismo entre nós. Mas, não basta. Uma constituição resistente nasce não apenas do direito, mas de uma cultura democrática que a sustenta e a defenda”, afirmou.
- Fachin adia por 30 dias votação de vínculo entre motoristas e apps
- STF marca para novembro julgamento do núcleo de “ações coercitivas” do plano de golpe
- Lula disse a Trump que sanções contra ministros do STF não são justas, relata Alckmin
Fachin também defendeu a separação “real e equilibrada” dos Três Poderes, a manutenção das Forças Armadas sob a autoridade do poder civil e eleições livres no país.
“A Constituição se mantém não apenas pela força de suas palavras, mas pela consciência de um povo que as reconhece como suas. Memória histórica e vigilância social são o cimento invisível que sustenta a liberdade”, completou.
Na semana passada, Fachin assumiu o cargo de presidente do STF e vai comandar o Poder Judiciário até 2027.