Lewandowski manda ao plenário ação que pede suspensão da intervenção no Rio
Ministro decidiu que matéria deve ser analisada diretamente pelos 11 membros do Supremo
publicidade
• Assassinato de Marielle é desafio para intervenção no Rio
Passado quase um mês da edição do decreto, o líder da bancada na Casa, deputado Ivan Valente (SP), concluiu que a intervenção foi "midiática, inconstitucional e sem planejamento". Valente lembrou que os conselhos da República e da Defesa Nacional também não foram ouvidos antes da decisão presidencial de intervenção.
O ministro decidiu que a matéria deve ser analisada diretamente pelos onze ministros. Para isso, pediu manifestações do presidente da República, Michel Temer, da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR). "O requerente sustenta, inicialmente, que a medida adotada pelo presidente da República, além de desproporcional e dispendiosa, possui nítido caráter eleitoral", citou Lewandowski no relatório sobre a ação. O ministro pode liberar a pauta para análise dos onze ministros quando chegarem as manifestações solicitadas.
A intervenção foi assinada por Temer no mês passado. Com isso, a segurança pública do estado do Rio está sob o comando do general de Exército Walter Souza Braga Netto.