Lula, Dilma, Palocci e Mantega viram réus na Justiça Federal

Lula, Dilma, Palocci e Mantega viram réus na Justiça Federal

Petistas são acusados pelo Ministério Público Federal pelo crime de organização criminosa

Agência Brasil

Justiça Federal em Brasília recebeu denúncia do Ministério Público Federal contra os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff

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* Com informações do R7

A Justiça Federal em Brasília recebeu nesta sexta-feira uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além outros integrantes do PT, pelo crime de organização criminosa. A decisão foi proferida pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara.

Com a decisão, além de Lula e Dilma, passam à condição de réus no processo os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Eles foram acusados pelo MPF de praticar “uma miríade (quantidade grande e indeterminada) de delitos” na administração pública durante os governos de Lula e de Dilma Rousseff, somando R$ 1,4 bilhão em desvio de recursos dos cofres públicos.

"Considero ser a denúncia idônea e formalmente apta a dar início à presente ação penal contra os denunciados", escreveu Oliveira na decisão. Os cinco réus têm agora o prazo de 15 dias para apresentar suas defesas e oferecer documentos para a análise da denúncia.

No veredito, o juiz avalia que os nomes integravam organização criminosa até o ano de 2016 com ações como membros do partido e "condutas" ilegais dentro de ministérios.

A denúncia aponta que os petistas cometeram diversos crimes contra a administração pública e lavou dinheiro com atuações no Ministério de Minas e Energia, na Petrobras e nas empresas Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS, UTC e J&F.

A acusação afirma ainda que a atual presidente do PT, a senadora Gleise Hoffmann (PT-PR), o marido dela, Paulo Bernardo, e Edinho Silva também seriam integrantes da quadrilha. Como possuem foro privilegiado, Oliveira destaca que eles "não estão sendo processados neste Juízo Federal".

O caso começou a tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado, mas foi remetido à primeira instância após os acusados deixarem os cargos e perderam foro privilegiado.


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