Maia está otimista para aprovação de reformas apesar de crise

Maia está otimista para aprovação de reformas apesar de crise

Presidente da Câmara se reuniu com investidores em missão oficial na Espanha

AE

Maia reforçou agenda de reformas em reunião com investidores estrangeiros

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a usar as redes sociais para falar sobre o momento de crise enfrentado pelo Congresso Nacional nessa quinta-feira. Em missão oficial na Espanha, Maia se disse confiante no Parlamento e na aprovação das reformas "que o País precisa".

"Em conversas com investidores em Madri, falei do quanto temos defendido com muita força a agenda de reformas no Parlamento brasileiro. Estou muito confiante no Parlamento, mesmo com toda a crise política, com o novo momento da política nas redes sociais. Existe compreensão que o País precisa dessas reformas. Volto a repetir: a gente precisa reformar o Estado, garantir melhores serviços, principalmente nas áreas essenciais e com leis mais modernas", escreveu o presidente da Câmara.



Esta é a segunda vez que Maia usa as redes sociais para falar sobre a situação política do País desde que o presidente Jair Bolsonaro divulgou vídeos convocando a população para protestos contra o Congresso Nacional e a seu favor.

Na primeira mensagem, um dia depois de o site BR Político, do jornal O Estado de S. Paulo, publicar a notícia do compartilhamento dos materiais de propaganda pelo presidente, Maia já havia pedido "respeito às instituições democráticas".

"Rumo correto"

Na mesma mensagem publicada nessa quinta, Maia também enumerou pontos-chave daquilo que caberia ao Parlamento apoiar o governo para mostrar "que o Brasil está no rumo correto".

"Outro ponto é que o Brasil precisa garantir segurança jurídica para que o setor privado possa investir. Então, o que cabe ao Parlamento em apoio ao governo: trabalhar, debater, aprovar as propostas para que a gente possa dar uma sinalização forte de que o Brasil está no rumo correto, que o Brasil vai continuar em uma agenda, por um lado organizando as despesas públicas, por outro lado tendo espaço para que o Estado possa cuidar das famílias mais vulneráveis e que o resto, se possível, caberá ao setor privado."


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