Política

Motta anuncia que Câmara votará projetos sobre segurança e gratuidade de bagagem de mão

Casa deve votar nesta semana o regime de urgência dos dois temas

Presidente da Câmara dos Deputados confirmou nas redes sociais que pautará esses dois assuntos nesta semana
Presidente da Câmara dos Deputados confirmou nas redes sociais que pautará esses dois assuntos nesta semana Foto : Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados / CP

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta segunda-feira, 20, que a Casa deve votar nesta semana o regime de urgência de dois temas importantes, o projeto que proíbe a cobrança adicional por bagagem de mão em voos comerciais e a PEC da Segurança Pública.

"Vamos votar a urgência do PL 5.041/25, que proíbe a cobrança de bagagem de mão em aviões. Também inseri na pauta projetos de segurança pública, como o aumento da pena para homicídios contra agentes públicos (PL 4.176/25) e o que dificulta o retorno de criminosos reincidentes às ruas (PL 226/24)", escreveu Motta na rede social X (antigo Twitter).

O parlamentar destacou ainda que a proposta da segurança pública representa um "consenso entre os secretários de Segurança do Brasil".

Pec da Segurança Pública

A PEC da Segurança Pública tem como objetivo reforçar a uniformização da atuação das forças policiais no Brasil. Apresentada pelo governo federal em abril deste ano, a proposta está sob relatoria do deputado federal Mendonça Filho (União-PE).

Antes do anúncio oficial pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, já havia antecipado a minuta da proposta a líderes partidários no Congresso Nacional.

A PEC vem recebendo apoio de representantes dos Três Poderes, incluindo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o próprio Motta.

PL da gratuidade das bagagens

O PL 5.041/25, de autoria do deputado Da Vitória (PP-ES), visa garantir ao passageiro o direito de transportar gratuitamente uma bagagem de mão e um item pessoal, como bolsa, mochila ou pasta, tanto em voos nacionais quanto internacionais, desde que operados por companhias aéreas que atuem no Brasil.

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Segundo o texto, o transporte gratuito está condicionado ao cumprimento dos limites de peso e dimensão estabelecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A proposta também proíbe que as companhias aéreas ofereçam tarifas que excluam esse direito, salvo nos casos em que a bagagem exceda os limites definidos pela Anac. Nesses casos, poderá ser cobrado o valor proporcional ao excesso.