Movimento faz articulação contra concessão do bloco 2 de rodovias na Assembleia Legislativa do RS

Movimento faz articulação contra concessão do bloco 2 de rodovias na Assembleia Legislativa do RS

Após novo adiamento, expectativa é de que o governo apresente novo texto até o dia 15 de junho

Flávia Simões
Movimento faz articulação contra concessão do bloco 2 de rodovias na Assembleia Legislativa do RS

Movimento faz articulação contra concessão do bloco 2 de rodovias na Assembleia Legislativa do RS

publicidade

Enquanto no plenário da Assembleia Legislativa, os deputados estaduais discutiam o reajuste do salário do mínimo regional, nossos corredores outro assunto ganhava destaque: concessão do bloco 2. Integrantes do movimento “RS Pedágio Não” chegaram a entregar uma carta com as duas principais reivindicações ao subsecretário da Casa Civil, Gustavo Paim.

Os pleitos são: o cancelamento do edital que prevê a concessão das rodovias do bloco 2 e o comprometimento dos recursos da Funrigs, especialmente o R$ 1,3 bilhão que o governo prevê de aporte no edital, para realização de obras possíveis.

Veja Também

O encontro foi articulado com a ajuda dos deputados estaduais, especialmente os da base, que também são contrários à medida. À tarde, as lideranças do movimento seguiram na Assembleia buscando apoio dos parlamentares para assinar a carta que pede a suspensão do edital. O documento conta com a adesão de 26 deputados estaduais, 16 deputados federais, um senador (Luis Carlos Heinze) e 24 prefeitos das 32 cidades atingidas pelo bloco 2. Outra reivindicação que consta no documento é a revisão da legislação que trata das concessões no Estado.

“Não vamos aceitar que a cada 20 km tenha um pedágio nas rodovias do nosso Estado, além de todos os impostos que já pagamos, bem como não aceitamos pedágio enquanto não sejam identificados os motivos pelos quais os impostos que são pagos para construção e manutenção das rodovias não estão sendo destinados para este fim”, diz a carta.

Caso o governo não dê nenhuma sinalização positiva até sexta-feira, as lideranças articulam uma manifestação em frente ao Palácio Piratini.

“Precisamos sim de melhorias, mas não de obras faraônicas”, criticou o prefeito de Casca, Jurandi Perin, um dos líderes do movimento, em referência ao edital original, que prevê uma série de obras de grande porte.

O governo adiou novamente, em informação à jornalista Taline Oppitz, o lançamento do edital para 15 de junho, antes previsto para maio. Segundo a secretaria de Reconstrução, o documento está na fase final e a expectativa é de que o leilão ocorra em outubro.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895