MPF em SP apura se houve crime de Bolsonaro e Michelle no caso das joias sauditas

MPF em SP apura se houve crime de Bolsonaro e Michelle no caso das joias sauditas

O Tribunal de Contas da União já mandou o ex-presidente devolver as joias que estão com ele; conjunto é avaliado em R$ 16,5 milhões

R7

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O Ministério do Público Federal (MPF) em São Paulo abriu procedimento preliminar para investigar se houve crime cometido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no caso das joias trazidas da Arábia Saudita, avaliadas em R$ 16,5 milhões.

A apuração foi pedida pela Receita Federal, que já se reuniu com procuradores para compartilhar informações sobre o caso. Agora, a intenção da equipe do MPF, segundo a assessoria de imprensa da instituição, é unir esforços com a Polícia Federal, que já tem um inquérito aberto sobre o tema.

As joias foram um presente do governo saudita. Parte delas foi apreendida no Aeroporto de Guarulhos pela Receita Federal quando um assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tentou passar com a caixa ao desembarcar do Oriente Médio, em outubro de 2021.

Integrantes do ex-governo afirmaram que as joias seriam incorporadas ao acervo da Presidência da República. Eles descartam a possibilidade de que os objetos seriam um presente à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. No entanto, outra parte do presente, um estojo com joias masculinas, chegou às mãos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e continua com ele. Nessa quarta-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que Bolsonaro deve devolver à Presidência da República, em até cinco dias, o estojo, além de armas doadas pelos Emirados Árabes Unidos. 


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