Pacheco diz que pedido de indiciamento de Heinze é excesso

Pacheco diz que pedido de indiciamento de Heinze é excesso

Renan Calheiros incluiu senador na sessão desta terça-feira (26) e disse que vai manter o nome

R7

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), afirmou em nota, nesta terça-feira (26), que considera a sugestão de indiciamento do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) "um excesso", mas que "a decisão é da CPI". O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), incluiu o nome do senador, que integra a CPI, na lista de pedidos de indiciamento.

"Nunca interferi e não interferirei nos trabalhos da CPI. Mas, pelo que percebo, considero o indiciamento do senador Heinze um excesso. Mas a decisão é da CPI", informou Pacheco. Calheiros afirmou que não vai recuar, mantendo o nome de Heinze no relatório. O relator explicou que Pacheco não chegou a pedir a retirada do nome de Heinze e que o pedido não se trata de indiciamento.

A CPI vota nesta terça-feira (26) o relatório final. No total, é sugerido o indiciamento de 79 pessoas – incluindo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), quatro ministros, deputados e o senador Heinze – e duas empresas.

Após reunião do grupo majoritário da comissão na última segunda-feira (25), Calheiros acrescentou mais dez nomes, além dos que já estavam no relatório lido na semana passada. Nesta terça, também houve a inclusão, logo no início da sessão, dos nomes do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e do ex-secretário de Saúde do estado Marcellus Campêlo.

A inclusão dos nomes foi um pedido do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que havia apresentado um voto em separado no qual pedia o indiciamento apenas dos dois e votava pela rejeição do relatório de Calheiros. Com a inclusão deles no relatório, Braga retirou o voto em separado e deve votar de forma favorável ao relatório.

Durante a sessão, Calheiros acrescentou o nome do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) ao documento. Integrante da comissão, Heinze aparece agora no documento como responsável por incitação ao crime devido à divulgação de informações falsas no âmbito da pandemia.


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