Presidente da CPMI das Fake News não vê motivos para parar atividade
STF analisa mandado de segurança impetrado que tenta anular a prorrogação do prazo de encerramento da Comissão
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O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA), afirmou nesta quarta-feira que não vê motivos para uma interferência dos trabalhos do grupo.
“Não vejo motivos para o STF interferir nos trabalhos da sequência da CPMI, visto que eles também são vítimas”, disse ao R7 Planalto, enquanto aguarda a decisão da Suprema Corte sobre a ação que tenta anular a prorrogação do prazo de encerramento dos trabalhos da Comissão.
A ação, movida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), trata-se de um mandado de segurança. O parlamentar alegou que a Comissão tem se prestado a perseguir apoiadores do governo federal.
A CPMI das Fake News começou com as atividades em setembro de 2019, com o término no dia 14 de abril. No entanto, 34 senadores e 209 deputados assinaram no início deste mês um requerimento que prorrogava os trabalhos do grupo por mais 180 dias.
“Lembro que a prorrogação foi uma decisão do Congresso Nacional e que a mim, como presidente do colegiado, cabe apenas acatar a decisão que for tomada pela Suprema Corte”, acrescentou.