Relator afirma que reajuste de ministros do STF pressiona ainda mais Orçamento

Relator afirma que reajuste de ministros do STF pressiona ainda mais Orçamento

Proposta de aumento do salário dos ministros da Corte foi aprovada por 7 votos a 4

AE

Aumento pode ter impacto também nos salários do Executivo e do Legislativo federal e dos Estados

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O relator do Orçamento de 2019, senador Dalírio Beber (PSDB-SC), disse nesta quinta-feira, que o reajuste dos servidores do Judiciário aprovado na quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pressionará ainda mais as contas do próximo ano. Segundo ele, porém, caberá ao Poder Executivo incluir essa despesa na peça orçamentária de 2019 e caberá ao Legislativo recebê-la e analisar a divisão das outras despesas até a aprovação do texto. "Não resta dúvidas de que ficará mais pressionado.

Todo e qualquer reajuste aumenta gastos de pessoal em um orçamento apertado que já não atende a todas as demandas", destacou Beber. Na quarta-feira, os ministros do Supremo aprovaram a inclusão no orçamento da Corte do próximo ano de um reajuste de 16,38% no próprio salário.

Com isso, a remuneração dos ministros, que funciona como teto do funcionalismo público, atualmente em R$ 33, 7mil, pode subir para R$ 39,2 mil. O impacto anual estimado desse reajuste é de R$ 2,77 milhões para o STF e um efeito cascata de R$ 717,1 milhões somente para o Poder Judiciário. O aumento pode ter impacto também nos salários do Executivo e do Legislativo federal e dos Estados. A proposta de reajuste do Supremo foi aprovada por 7 votos a 4.

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