Senado adia votação de projetos para conter preço dos combustíveis

Senado adia votação de projetos para conter preço dos combustíveis

Textos devem ser analisados na semana que vem, segundo Jean Paul Prates (PT-RN), relator de ambos

R7

Senador Jean Paul Prates é relator dos projetos

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O Senado decidiu adiar a votação dos dois projetos para tentar diminuir os preços dos combustíveis no Brasil. O relator dos textos, senador Jean Paul Prates (PT-RN), afirmou que em reunião de líderes na manhã desta quarta-feira, ficou decidido que a votação dos textos ocorreria na semana que vem. 

Segundo Prates, as discussões estão avançando para buscar um entendimento entre Câmara e Senado para que os projetos tramitem com mais rapidez. "Continuaremos trabalhando num diálogo responsável para entregar ao povo brasileiro, na próxima semana, um texto legislativo apto a atender às necessidades do país, com coragem e responsabilidade", afirmou o senador.

Desde a semana passada, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), intensificaram o diálogo para tentar dar andamento aos projetos. Lira havia dito, na última quinta-feira, acreditar que a solução mais rápida para os debates seria a inclusão dos impostos federais no texto que já passou pela análise da Câmara.

Os dois projetos estavam previstos na pauta da sessão do Senado desta quarta-feira, marcada para ter início às 16h. As duas matérias abordam tentativas para solucionar a escalada do preço dos combustíveis nas bombas. Uma das propostas já foi aprovada pela Câmara, em outubro do ano passado, e altera a forma como o ICMS incide sobre o preço da gasolina, do diesel e do etanol. O texto estabelece que o valor do imposto seja cobrado pelos estados com base no valor médio dos combustíveis em anos anteriores.

A segunda proposta foi analisada apenas na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, e aprovado pelo colegiado no fim do ano passado. O texto sugere a criação de um fundo de estabilização para conter a alta da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, com a instituição de um mecanismo de "bandas" de amortecimento da volatilidade de preços desses derivados.


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